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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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13ª Parada da Diversidade Sexual terá tema amplo para agregar todos em 'manifestação de paz'

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

13ª Parada da Diversidade Sexual terá tema amplo para agregar todos em 'manifestação de paz'
A 13ª Parada da Diversidade de Cuiabá acontece em setembro, com o objetivo de agregar a todos e chamar a atenção da sociedade para a discriminação e a homo, lesbo e transfobia. Com o tema “Ame. Viva. Tenha Orgulho”, o maior evento da região pretende renir cerca de quatro mil pessoas.

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Em coletiva realizada nesta quinta-feira (6), o organizador da Parada e líder do grupo Livre Mente, Clóvis Amorim, explicou que nestes treze anos foram conseguidos alguns avanços, mas ainda é preciso mais: “O Congresso Nacional nunca aprovou nenhuma lei em apoio à comunidade LGBT, mas tem aumentado o apoio do Judiciário e da mídia em geral”, afirmou.

Para fomentar a discussão, foi organizado também o “Seminário da 13ª Parada da Diversidade de Cuiabá”, que será realizado nesta sexta-feira (8), no Centro Cultural da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Foram convidados para o evento a professora e pesquisadora sobre gênero e sexualidade da Universidade Federal do Tocantins, Bruna Irineu, o presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Carlos Magno, e a presidente da Associação de Travestis e Transexuais (ANTRA), Cris Stefanny.

O Seminário é aberto à comunidade e não é preciso fazer inscrição previamente. Confira a programação:

Das 8h às 10h – As questões de gênero na formação humana - Mesa 1
Das 10h30 às 12h30 – Criminalização da homofobia/lesbo e transfobia – Marcos leagis para romper com o discurso imoral
Das 14h às 18h30 – Violência contra travestis – Mesa 3
Das 16h30 às 18h30 – Políticas públicas na saúde – Novas tecnologias de prevenção

O organizador do seminário, Gabriel Figueiredo, é também psicólogo e afirmou que o principal objetivo, tanto da parada quanto das mesas de discussão, é aumentar a visibilidade: “Por mais que tenha aumentado a visibilidade, os LGBT ainda sofrem muito. Precisamos mostrar que eles existem e que precisam de seus direitos”, afirmou.

Conselho Municipal de Atenção à Diversidade Sexual

A coletiva foi realizada na sede do Conselho. Criado há seis meses, ele já possui uma série de projetos específicos. De acordo com o presidente do Conselho, Valdomiro Arruda, um deles é uma campanha de prevenção e combate à AIDS: “Nós tivemos acesso a dados que mostram números alarmantes de jovens de 15 a 25 anos com HIV”, conta Valdomiro.

Além disso, no próximo dia 20 de agosto acontece uma Conferência Municipal LGBT, para discussão de temas que os gays, lésbicas, travestis, bissexuais e transexuais gostariam que fossem abordados pelas políticas públicas.

Clóvis Amorim e Valdomiro explicaram, ainda, que eles lutam pela criação de um Conselho Estadual: “Vamos cobrar isso na Parada, pois seria mais um espaço para fortalecer a luta”, finalizou Clóvis.
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