Alunos de escolas públicas e particulares, em sua maioria, possuem hábitos de leituras restringidos aos livros obrigatórios e Best-sellers internacionais. De acordo com dados da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil” em 2012, os brasileiros lêem uma média de quatro livros por ano, sendo que apenas 2,1 são lidos até o final.
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Pensando em estimular a leitura e incorporar autores regionais na grade curricular, bem como discutir a necessidade de biografias daqueles que dão nomes às ruas, avenidas e logradouros públicos de Cuiabá que a Academia Mato-Grossense de Letras recebeu na manhã desta quarta-feira (27) o presidente do Parlamento cuiabano, vereador João Emanuel.
Os acadêmicos, liderados pelo presidente da Academia, Eduardo Mahon, estão buscando parceria com os poderes, como Governo do Estado, Prefeitura de Cuiabá, Assembléia Legislativa e Câmara de Vereadores. “Estamos buscando apoio por entender que os poderes, como é o caso da Câmara, podem contribuir muito no contexto da cultura cuiabana e mato-grossense”, pontuou Mahon.
Entre os pontos discutidos, também com a participação e apoio do vereador Renivaldo Nascimento, está a elaboração de um Projeto de Lei prevendo a prática literária nas escolas. “Estamos discutindo políticas públicas nesta área e a idéia é um projeto com a assinatura dos 25 vereadores, para garantir que o tema seja inserido na grade curricular”, disse João Emanuel.
O projeto estabelecerá a necessidade de aplicação de material produzido por autores mato-grossenses, por meio de editores locais, a fim de incentivar o consumo de literatura regional.
Outro ponto discutido foi em relação a necessidade de identificar com biografia os homenageados com nomes de avenidas e logradouros públicos. O presidente do Legislativo cuiabano e o vereador Renivaldo Nascimento também se comprometeram em fazer gestões para garantir recursos para a instituição.
A reunião na Academia Mato-grossense de Letras teve a presença também da vice-presidente da instituição, Elizabeth Madureira Siqueira, da tesoureira, Yasmin Nadaf, do conselheiro fiscal José Cidalino Carrara, da acadêmica Marília Beatriz de Figueiredo Leite, integrante do conselho editorial da AML e do representante de algumas editoras, Ramon Carlini.
