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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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arrumadinha

Brechó escondido no centro tem 90% do estoque de grife e garante sigilo dos compradores e fornecedores

Foto: Isabela Mercuri / Olhar Conceito

Sapatos Louboutin

Sapatos Louboutin

Escondido em uma viela do centro histórico de Cuiabá, um brechó guarda relíquias de Victor Hugo, Michael Kors, Reinaldo Lourenço, Daslu, Valentino, Louboutin, e até roupas usadas por famosos como Ivete Sangalo. Quem vendeu as peças, a dona do local, Sônia Biasi, não revela nem sob tortura. E quem as compra também não.

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Depois de viajar pelo mundo todo, conhecer brechós em Miami, Cancun e diversos países da Europa, a advogada aposentada cansou de ficar em casa e decidiu transformar sua paixão em negócio. Em agosto de 2015, inaugurou o ‘Arrumadinha Brechó’, com a intenção de ser algo diferente de tudo o que existe na cidade: “Eu queria abrir um brechó, mas não aqueles que as pessoas têm em mente, com roupas velhas, rasgadas e fedidas. Queria abrir algo diferente”, contou em entrevista ao Olhar Conceito.


Sônia Biasi em seu brechó (Foto: Isabela Mercuri / Olhar Conceito)

Com seis meses em funcionamento, a agora empresária sentiu na pele o ‘estranhamento’ por abrir um negócio inovador na cidade: “Senti certa resistência por causa do preço. Como as pessoas têm essa ideia de que brechó tem coisa baratinha, elas chegavam aqui e achavam tudo muito caro”, explica. Hoje em dia, no entanto, ela já criou um grupo de clientes cativos.

Seus produtos têm preços variados. Os vestidos, por exemplo, custam cerca de 150 reais, mas os sapatos de marcas mais sofisticadas, como o Louboutin, chegam a R$600. “Só que a pessoa que me vendeu pagou três mil reais, né? Então eu vendo por menos de um quarto do valor”, explica.


Vestido Victor Hugo (Foto: Isabela Mercuri / Olhar Conceito)

O Arrumadinha vende, além das roupas e sapatos, acessórios, bolsas, lenços, chapéus e bijuterias. Todos os produtos são selecionados pessoalmente por Sônia, que vai na casa de suas clientes: “Eu não compro nada aqui na porta do brechó”, afirma.

Por estar ‘escondida’ dentro de um estacionamento, a loja possui mais um benefício: o de ser discreta. Segundo a proprietária, ainda existe muita vergonha por parte das compradoras, que não querem que ninguém saiba que elas compram roupas de ‘segunda mão’. Exatamente por isso, Sônia faz questão de só vender peças pouco usadas. “Pra você ter uma ideia, tenho vestido aqui que está com a etiqueta, e que a pessoa que comprou pagou doze mil dólares! Mas este não está nem à venda”, conta.


Saia Reinaldo Lourenço (Foto: Isabela Mercuri / Olhar Conceito)

Quem quiser visitar a loja deve prestar atenção: de segunda à sábado, das 9h às 17h, na Pedro Celestino, número 328. O brechó fica dentro do Estacionamento Bandeirantes.
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