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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Champagne, brigadeiro e futuro promissor: O lançamento do livro de Stéfanie Medeiros

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Champagne, brigadeiro e futuro promissor: O lançamento do livro de Stéfanie Medeiros
O primeiro passo, o primeiro degrau de uma grande escadaria a subir. Era isso que se ouvia por todo lado na Academia Mato-Grossense de Letras (AML) na noite da última quinta-feira (23), no lançamento do livro “Borboletas Infinitas de Coração Imperfeito”, de Stéfanie Medeiros.

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A escritora estava sentada numa poltrona preta, em frente às cadeiras dos imortais (que talvez um dia será sua?). Ali, assinava os exemplares de seu primeiro livro, que traz 50 poemas escritos desde seus 15 anos.

O salão enchia-se aos poucos, e os convidados, amigos e familiares sorriam orgulhosos em meio a taças de champagne e brigadeiros gourmet. Mas o mais importante era assistir a realização daquela que “promete” crescer muito ainda. Segundo a amiga de faculdade, Susanna Tragni, o desejo é que Stéfanie “continue trilhando este caminho de sucesso e que acredite mais em si mesma”.

Já o companheiro há mais de três anos, Jardel Arruda, se disse mais preocupado que a própria escritora: “É muito importante para mim que ela esteja bem, e eu sei que este é o primeiro degrau de uma escadaria muito grande que ela vai subir até o topo. Eu estava preocupado com o lançamento, pensando se tudo sairia como esperado, porque é uma data que ela vai se lembrar para sempre”, comentou.

Enquanto Stéfanie andava pelo salão e cumprimentava os conhecidos, seu pai Jorge Tadeu, médico, só observava, orgulhoso. “Eu vejo uma Stéfanie pequenininha sentada, lendo livrinhos e escrevendo. Fico feliz vendo-a trilhando um caminho que era sonho dela”.

A mãe, Silvia Garcia Medeiros, é artista plástica e admite que o ambiente em que a filha cresceu talvez tenha influenciado seu lado lírico: “Não que isso tenha sido determinante, mas nós sempre cuidamos da educação da nossa filha, apresentamos livros, desenhos e pinturas, e acho que isso ajudou”.



Como não poderia faltar, o Presidente da Academia Mato-Grossense de Letras e escritor do prefácio de “Borboletas Infinitas” fez um breve discurso-elogio. Eduardo Mahon lembrou que este foi o segundo lançamento de livro de um jovem (menor de 30 anos) na AML, e que isso mostrava o quanto a Academia estava rejuvenescendo e desmistificava a “chatice acadêmica”. Sobre a escritora da noite, ele disse que ela surpreende, e leu um de seus poemas preferidos do livro.

Após a salva de palmas, foi a vez de Stéfanie dizer algumas palavras. Agradecendo a presença de todos e o apoio de seus pais e de Mahon, ela elogiou a atitude da AML em promover eventos com jovens, e se disse emocionada por estar ali. Agradeceu, por fim, a todos que estavam com seus poemas em mãos: “Um livro escrito está incompleto. Sendo lido, o ciclo se fecha”, disse.

Mais tarde, Stéfanie admitiu que a situação era estranha: “O processo de criação literária é solitário, então vir aqui e ver todas essas pessoas lendo e comentando sobre meu livro é estranho. Parece que tem outra pessoa aqui e estou fora do meu corpo”.

No entanto, a estranheza era boa. Não é a toa que a escritora já pretende lançar seu segundo livro em 2015, e depois disso, “ganhar o mundo”.
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