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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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Com direção de André D'Lucca, Drag Queen cuiabana lança clipe incentivando as pessoas a 'sair do armário'

Foto: Arquivo Pessoal

Com direção de André D'Lucca, Drag Queen cuiabana lança clipe incentivando as pessoas a 'sair do armário'
A expressão “Sair do armário” tem origem nas festas de debutante do início do século XX, em que a adolescente era apresentada à sociedade como mulher, e não mais como garota. De acordo com o professor de História da Universidade de Yale, George Chauncey, a analogia com o significado atual foi feita porque nos anos anteriores à 1ª Guerra Mundial quando um homossexual se assumia como tal, ele se apresentava à sociedade e saía do mundo “hetero”, para entrar na cultura “gay”. 

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É sobre este tema complexo que se trata o novo clipe de Nathy Dumond, Drag Queen cuiabana. Em “#AceitaSerá” ela fala sobre todos os que insistem em permanecer “no armário”. “Um clipe cômico que vai tratar de um assunto que está aí! A música fala ‘solta essa mona que tem em você, grita se mexe se deixa viver”, explica Nathy.

O videoclipe, que será lançado em dezembro, tem direção de André D’Lucca, ator conhecido por sua personagem "Almerinda”. “Eu e o André somos amigos e como artista ele é uma das pessoas que mais admiro”, conta Nathy. Além de dirigir o vídeo, André também vai interpretar a mãe do personagem principal da história.

Este é o segundo trabalho audiovisual de Nathy Dumond. Ela começou a trabalhar com Drag Queen em 2011, e no começo de 2012 já fazia shows com mais freqüência. “Eu nunca pensei em ser Drag Queen, mas eu tinha amigos que já seguiram a profissão, e através deles eu comecei a me apaixonar também por essa arte”, explica.

Em relação ao preconceito, Nathy conta que sofreu em vários aspectos. “O preconceito vinha de pessoas que não entendiam o que era uma Drag Queen, na época me sentia muito triste! Mas hoje sou uma pessoa muito bem resolvida quanto ao que eu quero, e isso não me afeta mais”.

O mercado de trabalho em Cuiabá, segundo Nathy, está cada vez mais acirrado. É preciso saber mais do que ‘subir no palco e dublar uma música’. Por isso, ela acredita que todas as artistas da categoria deveriam se unir mais, “Ajudar mais na divulgação do trabalho umas das outras, porque quanto mais visibilidade no trabalho de uma, ajuda abrir os olhos das pessoas para trabalho dos demais”, explica.

O primeiro clipe de Nathy, “Sitoka”, começou com um bordão em uma brincadeira, e acabou se tornando uma música e, logo depois, um vídeo, que menos de cinco meses depois atingiu 14 mil visualizações no Youtube. Assista o vídeo:

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