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Terça-feira, 19 de março de 2024

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Comemoração dos 25 anos de carreira de André D'Lucca terá reapresentação de cinco peças e estreia de uma

Foto: Reprodução/Da Assessoria

Comemoração dos 25 anos de carreira de André D'Lucca terá reapresentação de cinco peças e estreia de uma
Seis noites de apresentações marcam a comemoração de vinte e cinco anos de carreira de André D’Lucca, quinze deles como Almeirinda. De 21 a 26 de julho, no Teatro Cerrado Zulmira Canavarros na Assembleia Legislativa, as peças apresentadas serão “Aluga-se Negro 1,75 80kg Malhado”, “Gladstone In Concert”, “Os Segredos de Almerinda”, “O Grande Truque”, “Cuiabá Digoreste” e “Bendito”.

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Sempre às 20h30, as apresentações começam com dois personagens fortes, que é o garoto de programa Lucas Hanter, em “Aluga-se”, na terça-feira (21), e Bendito, na sequência (22).

“Aluga-se” traz teatro e cinema em um monólogo que mostra a paixão pela “vida fácil” do submundo de Cuiabá. O jovem investe tudo na carreira de michê, mas logo percebe que aquele lugar e as situações não são tão fáceis assim. A comédia dramática mostra as fases da prostituição masculina e as características de alguns clientes.

Em Bendito, que estreou em 2011, D’Lucca expõe a trajetória de um peregrino pela vida, que apesar de todo o sofrimento, passa por várias adversidades e contratempos, mas não desiste e quer saber o que tem nesse mundo para ele. O espetáculo é acompanhado pelos músicos Henrique Maluf e Joelson da Conceição, o Macaco.

Na quinta-feira (23) é a vez do clássico “Os Segredos de Almerinda”. André D’Lucca afirma que a peça já teve um milhão de espectadores, pois quatro anos após a estreia 200 mil pessoas já haviam assistido a produção. A direção é de José Augusto Barbosa e supervisão de Ingrid Guimarães e Heloísa Perissé.

Como a rica emergente socialite Almerinda Lowsbi já tem 15 anos de espetáculo, o show vem com piadas novas, mas sem perder a característica da mulher que tem por objetivo de vida achar um político para chamar de seu e, claro, fazer suas críticas cômicas da política mato-grossense.

Na sexta-feira (24) Almerinda continua seu show em “O Grande Truque”, de mágica, onde mistura comédia, política e ilusionismo, acompanhado da banda.

O quinto dia traz “Cuiabá Digoreste” no dia 25 de julho. Neste musical, André D’Lucca interpreta a família cuiabana fazendo os quatro personagens de Liu Arruda. O ator interage com o público com a matriarca comadre Nhara, o marido sossegado Juca, e os filhos Ramona, loira e atrevida, também o roqueiro Gladstone, que vive o dia inteiro no banheiro fumando ou com os amigos da banda atacando a geladeira.

No domingo (26), último dia da temporada, acontece a estreia de “Gladstone In Concert”, um show de rock cuiabano com convidados que vão cantar junto com Gladstone: Roberto Lucialdo, Lucius do Caju, Larissa Padilha e a dupla Billy Brown e o Magro de Bigodes.

A carreira

Aos cinco anos de idade, André D’Lucca já imitava a mãe com peruca: “Aí eu comecei a apanhar muito em casa do meu pai porque eu ‘arremedava’, assim como falavam, e não podia arremedar. E no início da adolescência tive que ir ao hospital para ver se a opção de médico, um sonho da minha mãe, era aquilo que eu queria. Mas não aguentei o cheiro do ambiente hospitalar e decidi que não quis”, lembra o ator.

Nesta época ele vendia banana nas ruas para assistir “Os Trapalhões” no antigo “Cine Bandeirantes”. Chegou até a fazer cinema com caixa de papelão, com quadros desenhados, que eram girados e narrados com a voz de André como pano de fundo.

Nos anos 90, participou por três anos do grupo Ânima, após assistir uma peça do grupo e decidir que seria ator. No começo, no entanto, ele tinha a experiência teórica mas esbarrava na hora de entrar no palco.

Foi no município de Tabaporã que sua veia artística aflorou com tranqüilidade. André chegou a montar um grupo de teatro em que era ator, diretor e roteirista. Conquistou então, a partir de 1993, os palcos e ganhou segurança para voltar a Cuiabá.

Em 1995 entrou para o grupo teatral “Cena Onze”, onde ficou por cinco anos com o diretor Flávio Ferreira. Já em 2000 criou a Almerinda, em Cuiabá, cujo potencial alcançou o Rio de Janeiro. Três anos depois a peça tinha a direção das globais Ingrid e Heloísa.

No Rio, André chegou a participar da novela “7 Sete Pecados”, onde fez o sequestrador Carlão e ficou um mês no ar. Depois de cinco programas Linha Direta, na emissora Globo, participação em “A Grande Família”, na série “Guerra e Paz” ele chegou a fazer três episódios de “Sob Nova Direção”, onde em um deles foi o convidado principal.

Seu portfólio continuou com trabalhos internacionais. Gravou um comercial da Coca-Cola na Argentina e mais de 40 comerciais, dezenas de curtas-metragem. Fez o protagonista em “Sua vida é você quem faz”, de João Carlos Bertoli, encenou a minissérie “Rondon, o grande chefe”, de Rodrigo Piovezan e está no curta “S2”, de Bruno Bini.

Serviço

Os ingressos serão vendidos a R$ 40 e R$ 20 meia. Também 200 combos promocionais de R$ 100 que garante entrada em todos os todos os dias. Mais informações 3623-0000.
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