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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Cuiabania reúne-se na Casa Barão de Melgaço para receber novo imortal, Ivens Cuiabano Scaff; Veja fotos

Foto: Stéfanie Medeiros

Cuiabania reúne-se na Casa Barão de Melgaço para receber novo imortal, Ivens Cuiabano Scaff;  Veja fotos
Muitas figuras icônicas já passaram por aqueles salões. Pela quantidade de pessoas de salto alto, vestidos, batons vermelhos, ternos e gravatas, dava pra ver que era uma celebração. E quando a música “casa de bem bem”, de Vera e Zuleica, interpretada em um piano, começou a ecoar pela Casa Barão de Melgaço, logo se descobria o que estava acontecendo. E não era qualquer piano. Era o piano restaurado da imortal Dunga Rodrigues. “Eu tenho orgulho de ser um Cuiabano”, cantávamos de cabeça, acompanhando a melodia.

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E então, ainda ao som do piano de Dunga, os imortais com seus pelerines azuis, brasão da Academia Mato-Grossense de Letras bordado na lapela, foram um a um ocupando suas cadeiras no palanque montado para a ocasião. Foram também chamados para compor a mesa de honra Guilherme Maluf, representando a Assembléia Legislativa, o secretario adjunto de cultura, José Paulo Mota Traven, a secretaria de estado de cultura, Janete Riva, Vinícius Carvalho, representando o Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso e, representando a imortal Maria de Arruda Muller, Helena Muller de Abreu Lima.



E então, o homenageado da noite, aquele que logo também se tornaria um imortal, foi chamado para ocupar o lugar central na mesa de honra, ao lado do presidente da AML, Eduardo Mahon. Todos ficaram de pé e aplaudiram. Ivens Cuiabano Scaff, a personalização do “Eu tenho orgulho de ser um cuiabano”, entrou sorrindo, cumprimentando a todos com o seu jeito humilde e carismático. Até mesmo os mais fortes tiveram que engolir o choro.

Sentando na mesa, Ivens assinou o livro de posse, tornando-se oficialmente um membro da AML. Logo após, recebeu das mãos de Mahon seu diploma de imortal. E então foi a vez de Marília de Figueiredo fazer seu discurso sobre Ivens Cuiabano Scaff. Com sua voz forte e tom assertivo, Marília fez o percurso pela obra de Ivens, lendo por vez ou outra um trecho de um de seus livros. Estes versos, lidos em voz alta, deixavam seu suporte físico e entravam na alma de todos os presentes.



A emoção e sentimentalismo da cerimônia eram palpáveis. Elas emanavam de Ivens, sempre sorrindo e segurando as lágrimas, e cobriam cada um dos convidados, tal qual o pelerine azul dos acadêmicos. Na platéia, todos os olhos brilhavam e, por vezes, uma lágrima escorria. E em todos víamos uma imagem refletida: a de Ivens.

Em seu discurso, feito logo depois do de Marília, Ivens contou histórias sobre aquela que ocupou a cadeira sete antes dele: Maria de Arruda Muller. Dona Maria, como ela a chama, era sua paciente. Quando Ivens a atendia, os dois passavam as horas conversando sobre os mais variados assuntos. A senhorazinha de aparência autera era, na verdade, uma mulher com pensamento de vanguarda e mente aberta, a frente de seu tempo.



E lembrando seus poetas favoritos, pedindo a benção de imortais e literatos de Mato Grosso e desejando sorte a nova geração, Ivens encerrou seu discurso. Eduardo Mahon, encerrando a cerimônia de posse, convidou todos os presentes para o buffet. A casa Barão de Melgaço estava em festa. Afinal, não é todos os dias que um cuiabano torna-se imortal. Mas nesta terça-feira (25), não era qualquer cuiabano, mas sim Ivens Cuiabano Scaff, ocupante da cadeira 7.

Nesta quinta-feira (27), a Tv Conceito irá divulgar o discurso de posse de Ivens Cuiabano Scaff na íntegra.



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