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Sábado, 18 de maio de 2024

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Terceira edição

Feira do Livro Indígena quer conquistar leitores desde a infância, evento acontecerá na UFMT

Foto: Da Assessoria

Feira do Livro Indígena quer conquistar leitores desde a infância, evento acontecerá na UFMT
Entre os dias 21 e 23 de outubro, a Universidade Federal de Mato Grosso irá receber a Feira do Livro Indígena do Estado (Flimt), que em sua terceira edição traz novidades na programação. As crianças receberão atenção especial dos autores que estarão presentes na Feira, compartilhando e contando suas histórias aos pequenos.


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Com o tema “A sabedoria das Matas ecoando na cidade”, o evento integra as comemorações dos 45 anos da Universidade Federal de Mato Grosso. A Feira foi um dos dez eventos selecionados no Brasil pelo Edital de Apoio ao Circuito Nacional de Feiras de Livros e Eventos Literários 2014, promovido pelo Ministério da Cultura (MinC).

Com principal objetivo de fomentar o entendimento do Brasil indígena contemporâneo e o acesso da sociedade mato-grossense ao livro e à leitura, a Feira é uma realização do Instituto Usina, UFMT, Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo de Cuiabá e do Ministério da Cultura.

Uma das curadoras da Flimt 2015, que também participou das três edições do evento, a escritora carioca Anna Cláudia Ramos, afirmou que a interação e a integração com as crianças será um ganho muito grande para a formação de novos leitores, desde a infância.

“Isso é imprescindível. Elas vão entender que mais do que ir a FLIMT para fazer uma pintura é conversar com os autores, com os pajés, entenderem as histórias, os trabalhos e toda essa dinâmica que está por trás de tudo o que acontece, porque formando toda essa geração que está ai com o olhar do respeito pelo outro, daqui a alguns anos a gente com certeza vai ter uma geração muito mais unida nesse planeta”, ressaltou Anna.

Um dos pontos de debates serão as mesas redondas que discutirão a questão de dentro para fora e de fora para dentro das aldeias. O olhar, segundo disse Anna Cláudia, de quem é da cidade e foi morar dentro de uma aldeia e vice-versa. Entender esses novos modelos.

A escritora explicou que às vezes as pessoas têm uma ideia equivocada quando vê algum indígena e diz que está se descaracterizando porque está saindo do seu local de origem. “Estamos vivendo novos tempos e vamos conviver todos unidos. As pessoas, daqui alguns anos, espero, vão aprender a se respeitar porque elas são gente, independente se elas são brancas, negras ou indígenas. O Brasil é feito dessa grande diversidade e quando essa diversidade conversa, troca, a gente só tem a ganhar com tudo isso”, falou.

Muitos destes atos se formam desde a infância, em casa, na escola. Anna Cláudia destacou a importância de se ter um instituto como o Usina para abraçar eventos como este para que cresçam a cada edição, contemplando mais público, com mais pessoas entendendo e discutindo.

“A ideia é que daqui para frente, cada vez mais possamos ter esse diálogo com os educadores, os educadores entendendo e conhecendo a obra de todos os convidados da Feira do Livro Indígena de Mato Grosso”, concluiu.

Durante todos os dias da feira a biblioteca itinerante, de Clóvis Matos estará presente, com um acervo de livros disponíveis aos amantes da leitura. Confira a programação completa, com todos os convidados AQUI.
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