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Terça-feira, 21 de maio de 2024

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com Deize Águena

Homenagem a Cartola acontece nesta sexta-feira na Academia Mato-Grossense de Letras

Foto: Reprodução

Homenagem a Cartola acontece nesta sexta-feira na Academia Mato-Grossense de Letras
Uma noite de homenagem ao Cartola acontece nesta sexta-feira (4) na Academia Mato-Grossense de Letras, por meio da voz da cantora Deize Águena, a partir das 20h.


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A Academia já recebeu, no último dia 21 de agosto, um show com o grupo Conversa de Botequim sobre a polêmica entre os sambistas Wilson Baptista e Noel Rosa. O evento desta sexta (4) será o último da atual gestão da Academia.

Dirigido por Flair Carrilho, o evento terá como convidados o violonista João Pedro Figueiredo e o cantor Jefferson Neves. O convite à cantora Deize Águena foi feito pela Academia, pelo presidente Eduardo Mahon: “Cartola é elegante, tem uma simplicidade tocante, nasceu na singeleza e se tornou um ícone importante da música brasileira”, conta Deize.

Para o show, são apenas 200 ingressos disponíveis, à venda por R$30 com a Deize (9975.0671), no Chorinho Choros e Serestas (Rua Estevão de Mendonça) e no Armazém da Creuza (Espaço Magnólia, Rua 24 de Outubro, 937).



Cartola

O sambista nasceu no Rio de Janeiro e gostava dos desfiles desde os oito anos de idade. Estudou somente até o primário, trabalhou pintando paredes e cresceu fazendo poesias.

O apelido de “Cartola” foi porque se irritava com a sujeira do cimento nas obras, e passou a usar chapéu, o que consolidou sua identidade no mundo artístico.

Aos 17 anos, expulso de casa pelo pai, sem a mãe (que morreu cedo), Cartola ficou doente e precisou dos amigos para sobreviver. Junto a Noel Rosa, seu amigo sambista, começou a vender sambas para sobreviver.

Em 28 de Abril de 1928, Cartola e mais seis amigos reuniram os blocos carnavalescos do morro e fundaram a Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira, onde o sambista passou parte importante de sua vida.

Depois veio o casamento com dona “Zica”, que conheceu nos desfiles de blocos carnavalescos. Sua inspiradora mor, é ao lado dela que nascem as eternas composições "As Rosas não Falam", "Nós Dois" (dois dias antes do casamento de Cartola e Dona Zica), "Tive Sim" e "O sol Nascerá" (parceria com Elton Medeiros e gravada na voz de Nara Leão).

Somente em 1974, já aos 65 anos, gravou seu primeiro disco, Cartola, produzido por Marcus Pereira. Morreu em 30 de novembro de 1980, de câncer, no Rio de Janeiro. Apesar do grande sucesso de seus sambas, Cartola morreu pobre, morando numa casa doada pela prefeitura do Rio de Janeiro (em 30 de novembro do ano de sua morte).
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