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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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João Ormond resgata raízes pantaneiras em participação no Pantanal Sinfônico

João Ormond resgata raízes pantaneiras em participação no Pantanal Sinfônico
A musicalidade regional e as referências pantaneiras são as principais características da obra de João Ormond, pantaneiro que vive há 16 anos em São Paulo, mas que não se afastou das origens do distrito de Mimoso, em Poconé, onde nasceu.

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João é violeiro, compositor, pesquisador e historiador e participa na próxima terça (9) e quarta (10) do Pantanal Sinfônico, que acontece no Teatro da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), junto à Orquestra Sinfônica da universidade e ao coral universitário e aos convidados Paulo Simões e Habel dy Anjos. Tudo sob a regência do maestro Fabricio Carvalho.

Esta não é a primeira vez que os três convidados se encontram. Em 1998, ao gravar um especial para a TV Cultura, João conheceu Paulo: Já tocava músicas de Paulo nas noites cuiabanas e ao gravar com ele um especial sobre o velho Mato Grosso, antes da divisão, as afinidades afloraram, pois apesar da divisão do Estado, a cultura não se divide, temos as mesmas raízes”, contou pela assessoria.

A primeira composição dos dois juntos foi ‘Princesa Guarani’. Logo depois, montaram o projeto “Pantanais – Mostra Itinerante da Cultura Pantaneira”, selecionado pela Natura Musical – 2012/2013 que circulou por várias cidades brasileiras, do qual foi curador e participante.

Depois deste projeto, veio a ideia de convidar também Habel Dy Anjos, pesquisador e divulgador da viola-de-cocho: “Foi muito bacana, percorremos vários estados e em 2016 vamos levar Pantanais para a Pré-Olimpíada do Rio de Janeiro”, pontuou João.

No Pantanal Sinfônico, os três arquitetaram o repertório. A ideia, completa maestro Fabricio, é apresentar canções conhecidas, trazer a plateia para cantar: “Concerto com vários estilos, passeando pela bacia pantaneira, com polcas, chamamés, sertanejas”, destaca Ormond.

João, que tem sete álbuns gravados, e parcerias com Pena Branca, sucessos gravados por Leci Brandão e indicação ao prêmio Caras de música em 2001, vê o projeto do Pantanal Sinfônico como a materialização de um sonho, a possibilidade de dar mais amplitude para a poética pantaneira, envolvendo músicos e coralistas, numa concepção grandiosa: “Eu sempre brinco, quem não tem um parente no interior?”, indaga Ormond. Ele defende que todos nós temos um pé no interior, e que apesar da tecnologia, é a memória emotiva, a afetividade da simplicidade que nos traz a paz.

Os ingressos para a apresentação estão à venda na bilheteria do teatro da UFMT e no quiosque do Shopping Três Américas por R$40 inteira e R$20 meia.
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