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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Alaor Borges

Médium que fez contato com vítimas de tragédia na boate Kiss volta a Cuiabá e atende pedidos de psicografia

Foto: Olhar Conceito

Médium que fez contato com vítimas de tragédia na boate Kiss volta a Cuiabá e atende pedidos de psicografia
O médium Alaor Borges Júnior voltará a Cuiabá neste mês de fevereiro para atender pessoas que buscam contato seus parentes já falecidos. A psicografia é a ferramenta que Alaor usa para trazer conforto e espalhar a doutrina espírita por onde passa. O contato com vítimas da tragédia na boate Kiss, em Santa Maria, foi uma de suas missões mais conhecida. No ano passado, veio a Cuiabá e atraiu centenas de pessoas, conforme noticiou Olhar Conceito na ocasião (veja aqui).

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Desta vez, Alaor atenderá primeiro na Seara Espírita de Luz, no Bairro Boa Esperança, Rua 62, número 125, em 17 de fevereiro. O segundo dia (18) será na Associação Espírita Paulo de Tarso, na Avenida São Sebastião, número 402. O terceiro dia de atendimento (19) será centro espírita Wantuil de Freitas, Rua Auta de Souza, Bairro 1º de março. Os pedidos são recebidos nas casas das 14h às 19h.

Olhar Conceito entrevistou Alaor na sua última passagem por Cuiabá em 2015. Na ocasião, ele explicou como funciona as sessões de psicografia, como as que aconteceram aqui novamente. Apesar da grande lista de pedidos, a média de cartas psicografadas neste tipo de situação orbita entre cinco e sete por dia. Semelhante, segundo ele, aos números de Chico Xavier, o mais célebre médium brasileiro, falecido em 2002. Mas sua mediunidade é diferente. “Existe a mediunidade de caráter missionário, que a gente coloca alguns, entre eles Chico Xavier, mas existe essa mediunidade de resgate, mediunidade de prova, que é a maioria que os médiuns têm e eu me incluo ai”.

Alaor explica que existem diferentes tipos de psicografia. Uma delas é a “mecânica”, quando o espírito se “apossa” do braço do médium por inteiro e o receptor geralmente não tem consciência do que ele está escrevendo. Na “semi-mecânica”, o médium participa de ambos os estados. Ele sente que metade do braço sofre uma certa impulsão e geralmente vai tomando consciência do que está escrevendo. Tem ainda os chamados intuitivos, que ouvem os pensamentos dos espíritos e transcrevem para a folha e os inspirados, que escrevem bem devagar, captam imagens e vão colocando descrições no papel.

Alaor passou por varas etapas de mediunidade. “No princípio, quando nós começamos a psicografar, nós psicografávamos e não havia a necessidade de uma pessoa para auxiliar a retirada das folhas e ela foi passando por um processo evolutivo até que hoje podemos dizer que ela é uma psicografia ‘semi-mecânica’. No momento em que estamos recebendo as páginas, temos consciência do que se está falando, do que se está escrevendo, embora existam algumas circunstancias que a gente acaba de escrever e naquele momento já vem um processo de inconsciência instantâneo. No começo quando nos tornamos espíritas, quando começamos o primeiro exercício da psicografia de maneira espontânea, nós tivemos algumas experiências de mediunidade de psicografia mecânica , mas hoje em dia predomina a semi-mecânica”, explica. “Existe um certo desgaste físico, um certo cansaço, mas bem discreto. Não é nada exaustivo não”, conta ele.



O médium lembra que começou a sofrer as primeiras manifestações quando tinha entre 16 e 17 anos, em 1981. “Na realidade, nós não éramos espíritas, éramos católicos e um irmão meu consangüíneo teve determinados problemas de ordem mediúnica e ele começou frequentar determinada casa espírita e começou a desenvolver. Não éramos espíritas, eram incrédulos, começamos a zombar desse novo caminho que ele estava seguindo e em uma determinada noite [tive] muma manifestação, o princípio de uma manifestação mediúnica e foi ai que começou a surgir a mediunidade. A princípio surgiu a mediunidade de psicofonia, deu um tempo e ela deu uma afastada e de repente começaram a surgir vozes e depois a própria psicografia. Foi a partir desse momento, quando começamos a freqüentar uma casa espírita e começamos a estudar, começamos a trabalhar de maneira regular e até hoje não paramos com o exercício da psicografia”, narra 34 anos depois.

Instrumento de progresso espiritual

A mediunidade, para Borges, é um instrumento de progresso espiritual, uma ferramenta que possibilita o trabalho em prol de uma causa mais ampla, pela humanidade. E cita como exemplo os mais de 400 livros psicografados por Chico Xavier. Além disso, é um dom que ajuda no conforto de famílias com dificuldades em lidar com perdas e na orientação para um caminho de luz, em momentos conturbados. A mediunidade proporciona tudo isso e ao mesmo tempo esse consolo, esse conforto, pregando ensinamentos de que a vida continua”, explica. “Muitas pessoas que recebem essas cartas e elas se transformam seu ponto de vista moral, de instrução, de conhecimento e elas passam a aderir ao movimento espírita, abraçam trabalhos sociais de extrema importância e passam a acreditar que a vida continua”, completa.
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