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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Projeto de expansão levará IFMT para mais cinco municípios em 2015

Foto: Reprodução

Projeto de expansão levará IFMT para mais cinco municípios em 2015
O Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) já tem cinco anos de existência com presença em 14 cidades do estado. Prestes a entrar em seu sexto ano de fundação, a instituição tem como objetivo um projeto que irá levá-la a outros cinco municípios.

Segundo o reitor José Bispo Barbosa, o IFMT planeja implantar cinco campi avançados nas cidades de Diamantino, Tangará da Serra, Sinop, Guarantã do Norte e Lucas do Rio Verde. A expansão do IFMT deve seguir diretriz nacional de expansão da rede de institutos, segundo a qual a Presidência da República pretende elevar a mil o número de campi (atualmente, são 562 campi no país).

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De acordo com a assessoria, a expansão em Mato Grosso deve seguir funcionando por meio da implantação dos campi avançados. Estas são unidades menores, que baseiam a implementação das estruturas padronizadas de campus do IFMT. Enquanto cada unidade de campus padrão possui 60 professores e 50 técnicos, um campus avançado congrega 20 professores e 15 técnicos, funcionando como “embrião” de um futuro campus.

Por enquanto, segundo o reitor, uma das áreas do estado na qual o IFMT vê potencial para se estabelecer é na região do Araguaia (entre os campi de Confresa e Barra do Garças, ainda há uma distância significativa sem presença da instituição) e a região noroeste, como as imediações de Aripuanã, nas proximidades da divisa com Rondônia. “Hoje, a gente tem que levar o conhecimento para o interior”, defende Barbosa.

Ele também explica que novos cursos devem ser implantados de acordo com pesquisa sobre o potencial econômico e as demandas do mercado de cada região. A ideia é identificar áreas onde falta o devido ensino técnico que poderia vir a servir ao mercado local.

“Em Primavera do Leste, por exemplo, conversamos com o prefeito e ele queria um curso de agronomia. Fizemos uma pesquisa de mercado e o curso de agronomia não ficou em primeiro lugar. E o que saiu lá, foi o quê? Eletrotécnica, eletromecânica para a automação industrial, automação industrial para a área agrícola, para manutenção de máquinas agrícolas. Não há nenhuma instituição de Mato Grosso que presta essa formação. Então, esse é o trabalho que a gente faz, para atender aos arranjos produtivos locais”, exemplifica o reitor, defendendo que a instituição precisa “agregar valor” às produções locais e deixá-las independentes da mão-de-obra qualificada dos grandes centros do país.

Seguindo esta linha, a política de expansão do IFMT também visa não gerar “concorrência” a outras instituições presentes no estado. “Tomamos a devida precaução entre as instituições para que não haja sobreposição de áreas, para que possamos atender a comunidade de forma plena. Por exemplo, se a Unemat ministra cursos em Cáceres em uma área, por exemplo, nós vamos ministrar em outra área”, esclarece o reitor, mostrando que o intuito da expansão também é de sempre oferecer algo diferente, de acordo com os anseios e demandas da comunidade local.

Na expectativa de também contar com algumas possíveis parcerias internacionais, ainda caminhando para o fechamento (como com instituições de Portugal e Espanha, visitadas pelo reitor recentemente), o reitor avalia que o IFMT conseguiu empreender uma boa expansão em seu curto período de existência até agora. Para ele, caso tenha efetiva continuidade a política nacional de investimento em pesquisa, a presença da instituição só tende a se consolidar em Mato Grosso.

“A nossa instituição é muito recente, vai para o sexto ano agora. Nós estamos caminhando bem, com ajuda das agências de fomento na esfera estadual e nacional. Temos um número já bastante significativo de pesquisadores, de professores, de alunos, trabalhamos também com o CNPq, com iniciação científica para alunos de segundo grau, isso já dá um diferencial muito grande”, conclui o reitor.
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