O diretor, roteirista e ator Woody Allen tem um jeito muito único de ver e refletir a vida. Em seus filmes, suas observações ácidas mostram uma mistura de frustração com otimismo disfarçado pelo sarcasmo. Fazer uma lista das melhores obras do ator é quase impossível, porque em uma lista dos “10 melhores de Woody Allen”, sempre ficarão faltando outros 10.

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Woody, atualmente com 78 anos e ainda morando na sua amada Nova York, continua extremamente produtivo, lançando em média um filme por ano e ainda arranjando tempo para atuar em outros (A exemplo de “Amante a domicílio”, de John Turturro, no qual Woody faz papel de um cafetão).

Woody Allen é autor de mais de 40 filmes, nos quais também dirigiu e também atuou. Mas mesmo com esta quantidade impressionante de sua produção, a qualidade sempre está presente no seu trabalho, junto com reflexões sobre a morte, relacionamentos, solidão e arte.

Umas das curiosidades sobre o nova yorkino é seu processo criativo. Woody escreve frases e ideias em folhas de papel amarelo, os quais guarda jogados em uma gaveta na sua cômoda, ao lado da cama. Quando ele vai começar um novo roteiro, ele tira todos os papéis da gaveta até achar uma ideia que goste. A partir desta pequena frase, Woody desenvolve o longa-metragem, acrescentando suas reflexões, medos e angústias. Ele ainda trabalha em uma máquina de escrever que possuí há mais de 40 anos, usando uma tesoura e cola pra corrigir e acrescentar frases no roteiro. Para saber mais sobre Woody, recomendo o documentário “Woody Allen: A documentary”, de Robert B. Weide.



Durante esta semana (e a próxima), farei uma "lista de melhores filmes", que pode ser considerada uma lista parcial, pois leva em conta metade da filmografia de Allen (e não necessariamente em ordem cronológica).