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Domingo, 28 de abril de 2024

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Um Brasil colorido é retratado nas telas de Régis Gomes na exposição "Nossa Cultura"

Foto: Reprodução

Régis Gomes

Régis Gomes

Contar uma história através das telas. Fazer com que a pintura revele mais do que deixa antever a princípio. São cores e formas que podem desvendar o mundo. E é assim que o artista plástico Régis Gomes trabalha em sua exposição “Nossa Cultura” que traz as riquezas do Brasil, mas também a luta pela preservação das raízes como o Carnaval e a roda de samba do Rio de Janeiro, o Olodum e a capoeira do Bahia, os bois, os índios em todas as suas etnias, as danças do Siriri, Chorado e dos Mascarados.

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Até o dia 31 de janeiro, o público pode conferir gratuitamente a exposição na Galeria de Artes da Secretaria de Cultura do Estado de Mato Grosso. São 15 obras em acrílico sobre tela.

São muitos retratos de um Brasil só. Régis Gomes sabe que sua arte pode causar debate, já que vai além do que é o Mato Grosso, para explorar o brasileiro em suas mais variadas raízes. É defensor de mostrar a cultura como é em cada pedaço do Brasil.



A escolha para ilustrar o convite, recaiu sobre o personagem Pinduca, que representa a manifestação da dança do Carimbó, típica do Pará, considerada um gênero musicla de origem indígena com influências da cultura negra e portuguesa.

A origem da palavra em tupi refere-se ao tambor feito de tronco de árvore, chamado Curimbó. “Curi” significa pau e “mbó” faz alusão a oco ou furado, numa tradução para o pau oco que
produz som.

Para compor a exposição, Regis explora o cenário com as obras de dois artistas convidados. As telhas de Edilaine Domingas, que desenvolve a pintura e colagem na cerâmica, e a mostra de fantasias de Carnaval de Luciano Platini.

Trajetória

Autodidata, o cuiabano Regis Gomes, de 39 anos, revela que na escola já disputava competições artísticas com os desenhos que criava com os colegas. Inventava histórias de gibis ao criar os personagens na imaginação de uma criança de oito anos.

Aos 16 anos, passou no 1º Salão Jovem Arte Mato-grossense e ingressou no Ateliê Livre, tendo como mestra a saudosa artista plástica Osvaldina dos Santos. Foi quando cresceu profissionalmente e levou sua arte também para postes e paredes em regiões de Mato Grosso.

No último mês foi pra Nova Iorque, nos Estados Unidos da América, com mais quatro artistas mato-grossenses, expor na Casa Brasil o tema “As Cores do Pantanal”.
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