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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Casar, viajar, ter saúde e aposentar: confira os desejos de moradores de Cuiabá para 2017

Foto: Reprodução

Casar, viajar, ter saúde e aposentar: confira os desejos de moradores de Cuiabá para 2017
O ano de 2016 foi de grandes mudanças, políticas, econômicas, culturais, algumas boas, outras nem tanto. O Olhar Conceito saiu as ruas para saber o que foi realizado em 2016 e os desejos para o próximo ano. Teve gente que trocou de emprego, teve quem adiou o casamento por conta da crise, mas que planeja conseguir realizar esse sonho em 2017. Teve quem voltou a ser criança, quem está preocupado com a vida adulta e aposentadoria e teve quem só quer saúde mesmo.

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O revendedor de TV por assinatura, Rafael Henrique de 23 anos, tem como uma das metas para 2017 se casar com a namorada, com quem está há 2,5 anos. “Com essa crise não deu para fazer nada. Em 2017 quero me casar, já moro junto, mas queremos casar no civil, já que a festa não vai dar para fazer”, conta Rafael, que ainda enumera mais alguns desejos herdados para o novo ano. “A gente sempre tem alguma coisa que quer fazer, reformar a casa, trocar de carro”.

Preocupado com a política, ele comenta a Reforma da Previdência anunciada neste fim de 2016 pelo Governo, que estipula 49 anos de contribuição para aposentadoria integral. “Está uma palhaçada, aposentar só se for no caixão. Como é que vai aposentar? É mais honesto dizer que não vai aposentar, se a faixa etária do brasileiro é de 60 anos. Espero que isso mude, mas acho difícil”, argumentou ele.

Enquanto 2016 não foi tão generoso com Rafael, para Renê Arruda, funcionário do supermercado Extra, foi um ano de muitas conquistas. “Deixei de ser moto taxi para ser empreendedor, saí do risco e entrei na certeza”, conta o homem de 32 anos que atualmente tem três empregos: motoboy, revendedor de perfumes e repositor do supermercado Extra.

Renê ainda comenta mais duas conquistas em 2016: sair da casa dos pais e retomar a amizade com a filha. “Não tenho do que reclamar, a dificuldade só vem se a gente cruzar os braços e sentar. Quando a gente tem um objetivo temos que seguir em frente e encarar o problema”.

Para o próximo ano ele diz que quer ampliar seu negócio como empreendedor e passar mais tempo com a filha. “Vou passear com a minha filha, ir ao parque, cinema, voltar a ser criança. Aqui mesmo a gente é feliz, é só saber aproveitar, não precisa viajar”, finalizou Renê.

Mas há quem pense diferente. A técnica de enfermagem, Nadja Simone de 52 anos queria ter viajado para passar o fim do ano no Rio de Janeiro em companhia da filha, mas não conseguir. Para 2017 ela diz querer muita saúde e oportunidades para viajar mais. “Sempre tem coisas que queremos fazer, mas eu quero saúde. A crise está feroz, gostaria de ter ido para o Rio de Janeiro, ano passado passei a virada em Copacabana, esse ano vou fazer só um churrasco no dia 1º mesmo”, comentou Nadja.
 
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