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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Receitas & Magias

Chef Eliane Carvalho ensina como fazer um bolo de chocolate para o lanche

Foto: Isabela Mercuri / Olhar Conceito

Chef Eliane Carvalho ensina como fazer um bolo de chocolate para o lanche
Bolo de Chocolate da Chef



Tempo de preparo : 50 minutos
Rendimento : 06 Porções

Ingredientes

02 Xícaras (chá) de farinha de trigo
01 Xícara (chá) de chocolate em pó
01 Xícara (chá) de açúcar
½ Xícara (chá) de leite morno
04 Colheres (sopa) de manteiga ou margarina
04 Ovos separados
01 Colher (chá) de fermento em pó
COBERTURA :
01 Lata de creme de leite
200 G de chocolate ao leite picado
01 Colher (sopa) de mel
150 G de raspas de chocolate

Preparo: Bata as gemas com a manteiga e o açúcar. Adicione a metade do leite morno e a metade da farinha de trigo. Acrescente o chocolate em pó, o restante do leite e da farinha e bata até obter uma massa bem lisa, adicione o fermento. Bata as claras em neve e junte as duas misturas delicadamente com uma espumadeira. Unte uma assadeira com manteiga, polvilhe farinha de trigo, coloque a massa, dê umas batidinhas para assentar a massa e asse em forno pré-aquecido a 180 graus por 35 minutos. Enquanto assa, prepare a calda de chocolate. Derreta no microndas o chocolate picado com o creme de leite (1 minuto) retire, misture muito bem e acrescente o mel. Sirva o bolo (ainda quente) desenformado ou diretamente na forma. Faça alguns furos no bolo e regue com a calda ainda quente. Sirva imediatamente.



Porque escolhi essa receita?

Porque é quase uma unanimidade mundial, apreciar esta delícia. As crianças sobretudo são fanáticas por tudo o que é feito com chocolate. Conheço muitas pessoas que se intitulam ‘’chocólatras’’, pode parecer um exagero esta expressão, mas algumas pessoas não conseguem ficar um dia sem um pedacinho! Eu aprecio muito o chocolate meio amargo (70%), não sou fanática por doces, mas as minhas filhas são! É claro que coloquei ‘’ordem na casa’’ e o chocolate era permitido em ocasiões especiais (até o dia em que eu não pude mais dizer, não, hoje não...). Esta receita de bolo me acompanha há muito tempo, quando eu ainda nem imaginava que viria a ser uma Chef de Pâtisserie, eu preparava aos domingos para agradar a família. Tornou-se um hábito ‘’domingo tem bolo de chocolate’’! Até hoje mantemos essa tradição, é um momento de descontração, a família se reúne em torno da bancada da cozinha com uma xícara de café para degustar uma fatia de bolo, dar risadas e estar juntos. É uma receita fácil, rápida e muito saborosa! É claro que depois de estudar em Paris eu dei uma melhorada nela, uso chocolate ao invés de chocolate em pó para fazer a calda. Eu sugiro esta receita para esses dias preguiçosos em que toda a família está em casa, o chocolate alegra, faz bem (nunca em excesso). Imagine todos descansando e alguém avisa: venham todos, o bolo de chocolate está pronto! Que esta receita traga momentos de muita felicidade!! Eu pesquisei sobre o chocolate e gostei muito desta história e resolvi compartilhar aqui na minha coluna!!!

A História do chocolate (Por Nissan Mindel)


O famoso botânico sueco Lineu, que viveu há cerca de 250 anos, devotou toda a sua vida ao mundo das plantas. Ele introduziu a ordem sistemática de classificar as plantas da terra (as conhecidas naquela época). Em 1729 ele escreveu o primeiro dos seus 180 livros sobre as plantas. No ano seguinte começou suas palestras sobre as maravilhas das plantas e flores, e deu-lhe nomes latinos. Estas denominações permaneceram como nomes científicos para as diversas espécies de árvores e outras plantas.

Quando foi nomear a árvore do cacau que nos dá os grãos com o qual é feito o chocolate, Lineu chamou-a de "Theo-broma" – que em latim significa "Alimento Divino". Parece que Lineu foi inspirado pelas palavras do Tehilim – o Livro dos Salmos – que descrevem o maná com o qual Deus alimentou os Filhos de Israel quando eles vagaram 40 anos no deserto, até chegarem à Terra de Israel. O Todo Poderoso ordenou as nuvens do Alto e abriu os Portões do Céu. Enviou maná para eles comerem… o alimento dos anjos o povo comeu. (Tehilim 78:23-25).

Segundo cientistas, o lar original do cacau ficava nas florestas da região do Amazonas no Brasil, ou na região do Orinoco, na Venezuela. Ambos são rios famosos na América do Sul. Colombo, que descobriu a América, teve a oportunidade, durante sua 4ª viagem à América, de conhecer os grãos de cacau, mas não lhes deu atenção. O crédito por descobrir o cacaueiro para o mundo europeu cabe a outro viajante espanhol, o conquistador do México – Hernando Cortez. Ele chegou ao México em 1519, supostamente com intenções pacíficas de desenvolver o comércio, e foi recebido com honras pelo Imperador Montezuma dos astecas (os índios locais).

O Imperador era grande apreciador de uma bebida especial, que ele bebia em copos de ouro, sempre novos. A cada vez que esvaziava um copo, ele o jogava fora, para mostrar que valorizava mais a bebida que o ouro.O Imperador ofereceu esta bebida ao visitante espanhol, que mais tarde relatou que tinha um sabor forte, agridoce, que ele apreciou muito. Hernando Cortez mais tarde aprisionou o Imperador e, gradualmente, conquistou o México para o Rei da Espanha. Quando voltou à Espanha em 1528, Cortez levou grãos de cacau para o Rei, apresentando-o no maravilhoso chocolate líquido. Cortez, que amava o dinheiro mais que a qualquer outra coisa, ficou muito impressionado pelo fato de os grãos de cacau serem usados como dinheiro pelos astecas. Um escravo podia ser comprado por cem grãos de cacau. Vendo que este "dinheiro" literalmente crescia em árvores, ele decidiu plantar esta árvore de dinheiro em diversas ilhas tropicais que tinha capturado:

Trinidad e Haiti na América Central, e a ilha Fernando-Po, na costa da África Ocidental. O cacau foi transplantado dessa ilha para o continente africano – em quatro países (Costa do marfim, Gana, Nigéria e Camarões) que atualmente, são os líderes no comércio mundial do cacau.

A Espanha foi o primeiro país na Europa onde o chocolate quente tornou-se uma bebida favorita – primeiro nos círculos aristocratas, depois de forma geral. Durante cerca de 100 anos a Espanha teve o monopólio do comércio de grãos de cacau, graças às plantações de Cortez. Nesse meio tempo, porém, esta deliciosa bebida tinha começado a ficar conhecida em outros  países da Europa Ocidental. Eles começaram a plantar cacaueiros em suas próprias colônias
tropicais onde o clima era favorável. Os ingleses tinham suas plantações nas Índias Ocidentais, após terem capturados algumas dessas ilhas dos espanhóis, como Trinidad, Jamaica, etc.

Em 1700 as "Casas de Chocolate" começaram a competir com as "Casas de Café" em Londres. Uma xícara de chocolate quente não era mais um luxo somente para os ricos. A revolução Industrial e a invenção de diversas máquinas tornaram possível a produção em massa, além de tornar os produtos mais baratos, e o mesmo aconteceu com a indústria do chocolate.

A produção de chocolate foi então levada da Inglaterra para o "Novo Mundo" onde em 1765, foi fundada a primeira fábrica de chocolate em Massachusets, então colônia inglesa, que ainda hoje é chamada de Nova Inglaterra. Desde então, o chocolate quente se tornou uma bebida preferida também na América do Norte.

Os holandeses plantaram cacau nas suas colônias no Extremo Oriente, nas ilhas das Índias Orientais (atual Indonésia). Com o tempo, Amsterdã se tornou o centro de importação de cacau na Europa. Atualmente, cerca de 15% da produção mundial de cacau passa por Amsterdã. A metade é para a sua própria fabricação de chocolate, e o restante vai para os outros países da Europa.

Em 1828, um fabricante holandês de chocolate, Conrad van Houtten, descobriu um método de extrair a gordura dos grãos de cacau moídos, e transformá-la em manteiga de cacau. Então ele pressionou o líquido até que pedaços duros de cacau permaneciam inteiros. Isso ele moeu e transformou num pó, que se dissolvia facilmente na água quente, criando uma bebida boa, suave e saborosa, que podia ser tornada mais doce com a adição de açúcar. No entanto, comer chocolate em pedaços só se tornou popular 20 anos depois em 1847, quando uma firma inglesa, Fry and Sons (que mais tarde se associou à famosa Cadbury) começou a produzir chocolate doce em barras para comer (e não apenas chocolate em pó para beber), misturando o cacau moído com manteiga de cacau e açúcar.

Em 1875, um fabricante suíço de chocolate criou uma barra de chocolate ao leite, usando leite fresco. Desde então numerosas fábricas de chocolate em diferentes países desenvolveram diversos tipos de chocolate – doce, meio-doce, amargo, com leite ou sem leite, com ou sem nozes, licor e sem licor, e inumeráveis tipos de chocolates para satisfazer a todos os paladares.

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