O Centro de Valorização da Vida (CVV) completa neste dia 01 de março 54 anos de existência. Há muito para comemorar, mas também muito trabalho pela frente. Depois de mais de cinco décadas prevenindo o suicídio e oferecendo nada menos do que uma conversa, o centro se fortalece e busca – sempre – novos voluntários dispostos a ajudar.

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Em Cuiabá, ele existe há 25 anos, mas surgiu em São Paulo, em 1962, a partir das ideias de jovens que se assustaram com os altos índices de suicídio e queriam ajudar. “Eles se inspiraram nos Samaritanos de Londres para criar o grupo, mas têm algumas coisas diferentes. Ambos, no entanto, são associados ao Befrienders Worldwide, entidade que une todas as instituições do mundo que trabalham para prevenção do suicídio”, explica Isaura Titon, coordenadora da Regional Centro Norte do CVV.

Isaura é voluntária no Centro há dez anos, e começou porque queria fazer um trabalho sério e com amor. Assim como todos, ela fez o curso (de treze semanas) e começou atendendo os telefonemas. Foi apenas há dois anos que se tornou coordenadora.

Para ela, o trabalho que o CVV realiza é fundamental: “É preciso discutir esse tema cada vez mais. O suicídio já foi considerado um problema de saúde pública, e no CVV temos um lema, de que se uma vida for salva, todo o trabalho já valeu a pena”.

Acima de tudo, a ideia do centro é buscar uma sociedade mais compreensiva, fraterna e solidária. Para isso, eles sempre buscam novos voluntários, que tenham mais que 18 anos e vontade de ajudar.

A partir desta quarta-feira (2), começa um novo curso. São treze semanas de aulas, sempre às quartas, das 19h às 22.Depois disso, se a pessoa se interessar e se encaixar no perfil, começa a voluntariar quatro horas por semana. As inscrições podem ser feitas na hora na sede do CVV (R. Cmte. Costa, 296) ou pelo 141.