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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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águas dançantes

Equipe chinesa trabalha na construção da fonte luminosa do Parque das Águas; 1° show será em fevereiro

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Chineses vieram trabalhar em Cuiabá

Chineses vieram trabalhar em Cuiabá

A construção da fonte luminosa instalada no Parque das Águas está na reta final. Para isso, quatro técnicos chineses estão em Cuiabá trabalhando na montagem. Até a última quarta-feira (18), o grupo estava com uma tradutora que falava inglês e mandarim, no entanto, ela foi embora e a comunicação entre eles e os cuiabanos está na base da mímica.

"Outro tradutor já foi contratado pela equipe chinesa, mas ainda não veio de São Paulo pra cá. Não pode ser qualquer tradutor porque precisa ter os devidos conhecimentos técnicos, além de falar mandarim e português", explicou o  o turismólogo da Secretaria Municipal de Cultura, Filipe de Oliveira Campos.

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A fonte custou R$3 milhões e, segundo Filipe, só existem seis iguais a ela no mundo. “Na América do Sul só existe uma, em Lima, no Peru. Tem outra em Dubai, e os ingressos para assistir ao show lá são caríssimos”, conta.

Para Filipe, depois de pronta, a fonte deve se tornar um ponto turístico da cidade. “Mato Grosso recebe muitos turistas estrangeiros para visitar o Pantanal. Mas eles chegam e as vans de Poconé já estão no aeroporto para buscá-los, ou seja, ninguém nem come em Cuiabá”, lamenta. “Essa fonte será uma referência na cidade, algo que só temos aqui (...) Além disso, é também uma oportunidade para a população cuiabana assistir a algo que não teriam acesso de outra forma”.

O término da construção da fonte está previsto para o final de janeiro, até o dia 27. Depois disso, no entanto, um programador da China vem para Cuiabá para fazer os ajustes finos, o que demora de duas a três semanas. Ou seja, o primeiro show das águas deve acontecer no final da primeira quinzena de fevereiro.

“Serão dois shows por dia, um às oito da noite e um às nove e meia, ambos com duração média de oito minutos”, explica Filipe. O ‘show das águas’ é formado por música, iluminação, projeções em vídeo e jatos de água, que são lançados a cerca de 60 metros de altura e formam uma dança.

Segundo o turismólogo, a fonte foi vendida com 26 shows programados, e será executado um por mês. Para fazer a fonte funcionar no dia-a-dia é necessário o trabalho de somente uma pessoa, já que ela é coordenada por computador. “Temos shows prontos para dois anos. Se por acaso quisermos algum em especial neste meio tempo é só mandar para a central, na China, as coordenadas de quais movimentos, músicas e vídeos queremos, e eles enviam por internet tudo pronto”, explica. Cada show ‘extra’ tem um custo de U$S300.



Enquanto o show não começa, os chineses – um engenheiro mecânico, um engenheiro elétrico e dois técnicos continuam em Cuiabá, tanto montando a fonte quanto ensinando os cuiabanos a mexer nela. “Além da própria fonte, veio um terço das peças a mais para serem usadas, se necessário, para manutenção”, explica Filipe.

A fonte luminosa instalada no Parque das Águas só é produzida na China e possui peças exclusivas, como bicos 3D, que não podem ser montadas por empresas brasileiras.

*Atualizada às 14h07 de 23/01/2017

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