Nesta quarta-feira, nove de janeiro, a escritora Simone de Beauvoir completaria 106 anos. Ela morreu em 1986, em Paris, França, mas sua contribuição na filosofia e política são eternas. Sua contribuição literária está dividida em romances, monografias, ensaios, biografias e autobiografias.

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O Doodle do Google de hoje é uma homenagem á Simone, considerada filósofa existencialista e escritora feminista. É também conhecida por sua relação polêmica e fecunda com o filósofo Jean-Paul Sartre. Na realidade, é difícil caracterizá-los com um casal, pois ambos viveram longas relações amorosas com outras pessoas.

Beauvoir, por exemplo, teve uma forte relação com o escritor norte-americano Nelson Algren logo após a guerra, e na década de 1950 manteve outra relação duradoura com Claude Lanzmann. No verão, era comum Beauvoir e Lanzmann viajarem com Sartre e sua amante Michelle Vian, ex-esposa do escritor Boris Vian.

Simone foi ainda professora de filosofia até 1943 em escolas de diferentes localidades francesas, como Ruão e Marselha. Morreu de pneumonia em Paris, aos 78 anos. Encontra-se sepultada no mesmo túmulo de Jean-Paul Sartre no Cemitério de Montparnasse em Paris.

Veja algumas frases famosas da escritora:

“Que nada nos defina. Que nada nos sujeite. Que a liberdade seja a nossa própria substância.”

“Entre as que se vendem pela prostituição e as que se vendem pelo casamento a única diferença consiste no preço e na duração do contrato.”

“É pelo trabalho que a mulher vem diminuindo a distância que a separava do homem, somente o trabalho poderá garantir-lhe uma independência concreta.”

“Não se nasce mulher: torna-se.”

“Querer-se livre é também querer livres os outros.”

“Esta é o que considero a verdadeira generosidade. Você dá tudo de si, e ainda sente como se não lhe tivesse custado nada.”

“O homem é definido como ser humano e a mulher é definida como fêmea. Quando ela comporta-se como um ser humano ela é acusada de imitar o macho.”

“O mais escandaloso dos escândalos é que nos habituamos a eles.”

“A paciência - é uma das - qualidades femininas que têm como origem a nossa opressão, mas que deve ser preservada após a nossa libertação.”

“À minha volta, reprovava-se a mentira, mas fugia-se cuidadosamente da verdade.”