“Cabeça de pacu”, “minhocão”, “negrinho d`’agua”, “mulher de branco” e o “lobisomem da Lixeira”. Você conhece estas figuras? Pois eles são os personagens principais do novo espetáculo do diretor, produtor e ator André D`Lucca, na comédia “Mistérios de Tchapa e Cruz”. Ele adianta: é muito mais que uma peça. Lá, o publico poderá participar das cenas entre quarto, banheiro, salas, cozinha e jardim. Tem coragem? Não se preocupe, a peça é uma comédia e será apresentada entre os dias 24 a 27 de novembro, com sessões para 15 pessoas, sempre às 19h e às 20h30, de quinta a domingo, em Cuiabá.
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De onde vem o negrinho d`água? Por que ele vira as canoas e atrapalha os pescadores cortando as redes e linhas? O que motiva a mulher de branco aparecer nos banheiros das escolas? A pedir carona na estrada e desaparecer com homens adúlteros? Também de onde surgiu a história da cabeça de pacu, de que se a pessoa comer fica na cidade de Cuiabá?
É sobre tudo isso e mais um pouco das lendas citadas é que o espetáculo vai falar, em um formato bem humorado.
“A gente vai falar sobre as mulheres que faziam simpatia para pegar marido. A lenda do lobisomem que atacava os moradores do bairro Lixeira, em noites de lua cheia”, disse D`Lucca.
Em cena estarão, além do diretor e ator, os alunos Ariana Carla, Kauany Aimê, Kiko Paroli, Paty Wolff e Wesley Oliveira.
Os ingressos estão sendo vendidos a R$ 60 e R$ 30 meia entrada, para estudantes, professores, doadores de sangue, policiais, funcionários públicos e amigos da rede social de André D`Lucca.
Incasa:
“Incasa é a realização de um sonho que eu tenho desde criança, em que sempre sonhei em ter meu espaço para poder dar aula e se apresentar. Na verdade eu sonhava com esse espaço de uma forma como um teatro italiano, aquele tradicional. Mas eu vi que é bem mais fácil eu adapta-lo para o lugar que eu tenho, mais acessível”, conta D`Lucca.
Ele explica que mora numa casa que tem um outro espaço na frente. Ou seja, são duas casas, e entre elas tem um jardim. “Então, quando a pessoa que alugava, o Mario Zugair, da Bocaiúva Filmes, comunicou que ia sair eu pensei: É o momento de eu ter a minha escola de teatro”, conclui. E assim nasce o Incasa.
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