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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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43º personagem

Marechal Rondon agora faz parte dos heróis da pátria com registro de seu nome no "Livro de Aço"

Foto: Lenine Martins/Secom-MT

Marechal Rondon agora faz parte dos heróis da pátria com registro de seu nome no
Marechal Cândido Rondon acaba de ter seu nome inserido nas páginas de aço do ‘Livro dos heróis e das heroínas da Pátria’. O mato-grossense se tornou o 43º personagem a ter seus feitos registrados no livro histórico, guardado no Panteão da Pátria Tancredo Neves, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

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Nascido em 1865, em Mimoso, Cândido Mariano da Silva Rondon saiu do pequeno distrito de Mimoso, em Santo Antônio de Leverger, para se consagrar como um dos principais heróis nacionais. Dedicou-se ao desenvolvimento das regiões Centro-Oeste e Norte e a defesa das causas indígenas, fundando o Serviço de Proteção aos Índios.

Para ter o nome incluído nas páginas do ‘heróis e heroínas da Pátria’, o Senado e a Câmara dos Deputados precisam aprovar uma lei. A lei 13.141/2015 que torna Marechal Rondon como parte do livro de aço foi sancionada na última terça-feira (30), pelo presidente em exercício Michel Temer.

A inscrição de nomes históricos no livro destina-se ao registro perpétuo do nome dos brasileiros que tenham oferecido a vida à Pátria, para sua defesa e construção com excepcional dedicação e heroísmo, conforme a Lei 11.597/2007. Tal honraria só pode ser prestada depois de 50 anos da morte do homenageado, exceto se esta ocorrer em campo de batalha.

Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, foi o primeiro nome a ser incluído no livro em 1992, na comemoração do bicentenário de sua execução. Também fazem parte do livro figuras históricas, como o líder quilombola Zumbi dos Palmares, o pai da aviação Santos Dumont e Anita Garibaldi, heroína da Guerra dos Farrapos.

O livro de aço homenageia ainda os Soldados da Borracha, cujos nomes não são identificados. Eles foram os seringueiros recrutados para trabalhar na coleta de látex durante a Segunda Guerra Mundial, para ajudar no combate ao nazismo.

Marechal Rondon

Com o lema “Morrer se for preciso, matar nunca”, o patrono das Comunicações no Brasil, realizou expedições pelo interior do país, abriu estradas, construiu linhas telegráficas, ajudou a demarcar terras indígenas, catalogou novas espécies e fez levantamento cartográfico e topográfico.

No dia 2 de abril, o governador Pedro Taques instituiu a Lei 10.273 que estabelece 2015 como o ano de Marechal Rondon. A homenagem foi em comemoração aos 150 anos do mato-grossense que tem seus feitos científicos reconhecidos no Brasil e exterior e agora tem sua história registrada ao lado de outros grandes símbolos brasileiros nas páginas que exaltam os heróis e heroínas da Pátria.
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