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Sábado, 20 de abril de 2024

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Muito mais que peixe cru: Restaurante da capital busca desmistificar culinária japonesa com cardápio variado

Foto: Da Assessoria

Exemplo do cardápio do Kenshi

Exemplo do cardápio do Kenshi




Filé mignon, wagyo, foie gras, trufas negras. Tudo isso num cardápio de um restaurante japonês pode parecer estranho, mas é assim que o Kenshi mostra a que veio: desmistificar a ideia de que a culinária japonesa se baseia somente em peixe cru. Quem visita o restaurante pode se assustar num primeiro momento, mas o proprietário garante que quem experimenta os pratos sempre pede novamente.

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O Kenshi nasceu da união da experiência de Carlos Henrique Vieira como sushiman, e de Jorge Taques, como cliente. Carlos trabalhou em diversos restaurantes em Campo Grande e Cuiabá, e Jorge sempre frequentou diversos estabelecimentos, tanto na capital mato-grossense quanto em outras cidades pelo mundo.


Jorge Taques e Carlos Henrique (Foto: Olhar Conceito)

“Eu frequento restaurantes desde os meus dezesseis anos, quando eu entrei na faculdade, e eu sei o que o cliente espera, como ele gosta de ser atendido, que é o jeito pessoal de atendimento”, explica Jorge.

Segundo o proprietário, o contato com quem frequenta o Kenshi deve ser o mesmo que uma pessoa tem com quem visita sua casa: dizer boa noite, perguntar se a comida estava boa, pedir o feedback. Tudo isso faz com que a experiência seja diferenciada: “Eu estou vendendo um produto pra você, mas eu vendo muito mais do que a comida. Eu vendo a experiência”, afirma.

Desde dezembro de 2015, o espaço oferece essa nova experiência ao cliente. Jorge explica que a ideia de que a culinária japonesa é restrita à comida crua limita a clientela: “Se você gosta de comida japonesa crua, mas seu marido não gosta, você nunca vai sair pra um lugar assim junto com ele, essa é a ideia. Mas aqui, por exemplo, nos temos rolinho grelhado de file mignon e bacon, acompanhado de shimeji, arroz de brócolis e molho de mel”.

De acordo com o proprietário, a base da culinária japonesa é, na verdade, o arroz. E ele vem acompanhado sempre de carnes, peixes e legumes. “O Japão até o século XIX era um país fechado para as influências externas. Mas depois disso, ele se abriu para o ocidente, digamos assim, e foi criada uma nova gastronomia. Por exemplo, o hashi [os palitinhos para comer a comida japonesa] são chineses, o tempurá, muito pedido nos restaurantes, é português. O ceviche é peruano. (...) Então nosso cardápio busca desmistificar isso”.

Assim, quem visita o Kenshi encontra desde os pratos mais ‘simples’ (ou mais conhecidos) como o niguiri de salmão e o sashimi de salmão, até os mais elaborados, como é o caso dos ‘Niguiri Premium’, que são pratos com itens mais difíceis de serem encontrados. Dentre eles, está um niguiri de Vieira Canadense com caviar de mujol ou arenque em azeite trufado. Outra opção é o niguiri de carne de Wagyu (gado japonês) levemente selado no maçarico.


Opções premium (Foto: Olhar Conceito)

O restaurante ainda trabalha com combinados e pretende implantar o sistema de rodízio no futuro. Outra ideia do proprietário é a de não se limitar à comida japonesa, mas sim trazer sabores de toda a Ásia, incluindo a culinária de países como Tailândia, Indonésia, Cingapura. “São alimentos novos para Cuiabá, mas não para os cuiabanos, já que as pessoas que moram aqui viajam o mundo conhecendo estes pratos”, finaliza Jorge.

Serviço

O Kenshi fica na Rua 24 de Outubro, 968, e funciona de terça a quinta e domingos das 18h às 23h30, e às sextas e sábados das 18h às 00h30.
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