Olhar Conceito

Sexta-feira, 03 de maio de 2024

Notícias | Música

ENTREVISTA

Pela primeira vez em Cuiabá, “O Terno” toca música como um "outro mundo da literatura" no Vem Pra Arena

Foto: Reprodução

Da esquerda para a direita: Tim Bernardes (vocal e guitarra) e Gabriel Bastile (bateria) e Guilherme D'Almeida (baixo)

Da esquerda para a direita: Tim Bernardes (vocal e guitarra) e Gabriel Bastile (bateria) e Guilherme D'Almeida (baixo)

A música como outro mundo da literatura. É assim que o vocalista e compositor, Tim Bernardes, define as suas composições e as canções feitas pelo trio paulistano “O Terno” que tocou pela primeira vez em Cuiabá no último sábado (15), durante o Vem Pra Arena.

Leia mais:
Raimundos toca em Cuiabá show que encerra etapa da banda antes do "fim da volta no quarteirão"

A banda ganhou o público em 2012, quando foi premiada como “aposta do ano”, durante um evento organizado pela MTV. Antes do show realizado em Cuiabá, o grupo formado por Tim Bernardes, Guilherme D'Almeida e Gabriel Basile falou com o Olhar Conceito sobre a experiência de integrar uma banda que é apontado por muitos críticos como a melhor do país.
 
Leia abaixo a entrevista do trio

Olhar Conceito - A história de vocês começa como banda cover, mas só em 2012 vocês lançaram o primeiro álbum, “66”, que foi muito premiado. Eu queria saber qual o aprendizado e experiência que ficou desse período?

O Terno - De 2007 a 2009 a gente tocava músicas de banda que a gente gostava, quando a gente tinha uns 15 anos, a partir de 2009 quando deveríamos ter uns 17 começou as músicas autorais. Acho que você aprende muito sobre arranjo, que música que funciona ao vivo, que música não funciona ao vivo. E acho que um show como esse pra gente é sempre um desafio, porque não é só a gente que gosta do Terno que está aqui. É você conseguir mostrar o que é o seu som para esse monte de gente aí.

Olhar Conceito - Queria saber em relação às referências de vocês. Sei que no novo disco as letras são todas escritas pelo vocalista Tim Bernardes...

O Terno - Eu [Tim] acho que escrever letra de música é um outro mundo da literatura. O que eu sinto é que ver filmes, ler livros e ouvir outros discos te dá uma bagagem de assuntos e coisas para pensar que você pode colocar numa letra, mas a forma e o jeito com que você escreve é algo feito para entrar numa música.

Olhar Conceito - O Terno já está no terceiro disco. O álbum “Melhor do que parece” foi tão elogiado como os dois últimos discos de vocês. Qual a sensação de ter chegado a uma posição tão privilegiada fazendo música de forma independente e tocando em cidades fora do sul e sudeste?

O Terno - É uma batalha, como independentes você conseguir chegar. A nossa vontade é chegar em todos os lugares, porque o show ele movimenta muito a banda na cabeça das pessoas, sabe, a gente chegar aqui vai ter um boca a boca depois, mesmo que a pessoa conheça a banda pela internet você ver ao vivo dar uma empolgação. E a gente tem visto que com os discos novos cada vez a gente tem chegado em cidade onde a gente nunca tocou.

Olhar Conceito - Vocês gravaram uma participação no EP “Tribunal do Feicibuqui”, do Tom Zé, e ele teve uma participação em um música do disco homônimo de vocês. Como vocês foram influenciados pelo contato com ele?

O Terno - Parece que a cada segundo, só de está perto dele, você já está aprendendo alguma coisa. É um cara que passa muita sabedoria. A gente admira muito e foi muito bom conseguir trabalhar com ele.
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet