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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Visitando Cuiabá há 5 anos, médium Alaor é enfermeiro e só psicografa pelo Brasil nas férias; Veja vídeo das cartas psicografadas

Foto: Isabela Mercuri / Olhar Conceito

Visitando Cuiabá há 5 anos, médium Alaor é enfermeiro e só psicografa pelo Brasil nas férias; Veja vídeo das cartas psicografadas
Muitos anos antes de viajar pelo país usando sua mediunidade para trazer conforto aos corações aflitos, Alaor era um incrédulo. Quando seu irmão começou a frequentar uma casa espírita, chegou a tirar sarro dele, até o dia em que ele mesmo teve a primeira manifestação mediúnica. Demorou quase um ano para conseguir psicografar, e a vida toda para se aprimorar, afinal de contas, segundo ele mesmo, ser médium não é nenhum privilégio e sim sinônimo de muito trabalho.

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Atualmente são 35 anos de psicografia, atividade que Alaor Borges faz em seus horários de folga, pois trabalha regularmente como enfermeiro em Uberaba, Minas Gerais. Em sua trajetória, ele conta que começou com a psicofonia (conhecida como incorporação), passando depois para a psicografia mecânica e semi-mecânica:

“Nós começamos a psicografia e no início mesmo tivemos a experiência mecânica. (...) O espírito pega seu braço todo e conduz, você não tem consciência do que está escrevendo. Você pode ter a consciência depois do ato da escrita. E a semi-mecânica você tem a consciência conforme vai escrevendo, hora que você está escrevendo aqui no papel você vai tendo a consiência. E a intuitiva é de uma maneira diferente, você vai tendo um conhecimento antecipado daquilo que você está escrevendo. No nosso caso, a psicografia foi passando pelo processo de evolução, primeiro passamos pela mecânica, depois a intuitiva, e habitualmente a semi-mecânica”. O pronome usado no plural, ‘nós’, vem da necessidade de não personalizar a mediunidade, explica Alaor.

Com o passar dos anos, ele foi cada vez mais procurado tanto pelas pessoas de Minas Gerais quanto pelas caravanas, que vinham de diversas cidades do país. Em uma dessas caravanas, vindas de Cuiabá, ele conheceu Cláudio Vittorazi. 

Cláudio já participava há dois anos das atividades no Centro Espírita Wantuil de Freitas, em Cuiabá, e nunca tinha visto um trabalho de psicografia. Decidiu ir a Minas, berço do espiritismo no Brasil, e seguir uma programação em que conheceria a casa de Chico Xavier, o Colégio Allan Kardec, alguns museus e a psicografia do médium Carlos Baccelli. No meio do caminho, no entanto, Cláudio se desvencilhou do grupo e foi assistir à psicografia de Alaor junto a duas colegas.

“Me entusiasmei muito com a psicografia dele. Depois da sessão eu fui até dar os parabéns”, contou. Depois dessa visita, ele começou a observar a quantidade de mães que viajavam de Cuiabá para Minas buscando uma psicografia, e também as que não tinham condições de ir, e teve a ideia de trazer o Alaor até a capital. “Fiz o convite pra ele vir pra cá e ele me disse que já fazia esse trabalho no Brasil todo. Aí ele aceitou, mas disse que só poderia fazer isso nas férias, porque ele trabalha durante o ano inteiro”.

De volta a Cuiabá, Cláudio entrou em contato com os Centros Espíritas daqui. “Na primeira vez que ele veio a gente nem fez divulgação, não tinha essa onda do Face ainda, e mesmo assim tinham 400 pessoas no Wantuil e 200 no Paulo de Tarso. Depois que ele foi embora, várias pessoas vieram perguntar quando ele voltaria, então comecei a pensar... o objetivo era trazer só uma vez, mas aí eu comecei a pensar em trazê-lo mais vezes.

Livro



Depois de quatro anos de viagens do médium para Cuiabá, Cláudio teve a ideia de reunir as mais emocionantes histórias em um livro. “Eles vivem” reúne 25 depoimentos dos que receberam, além das cartas na íntegra e uma entrevista feita com o médium Alaor.

O livro foi lançado em 2015, e está à venda na livraria do Centro Espírita Wantuil de Freitas. Ainda em 2016, será lançada uma nova obra, reunindo mensagens de espíritos benfeitores, que foram recebidas também pelo médium.

Última visita


Na última semana, Alaor esteve em quatro centros espíritas de Cuiabá. O primeiro dia foi na Seara Espírita de Luz, no Bairro Boa Esperança, Rua 62, número 125, em 17 de fevereiro. O segundo dia (18) foi na Associação Espírita Paulo de Tarso, na Avenida São Sebastião, número 402. O terceiro dia de atendimento (19) foi centro espírita Wantuil de Freitas, Rua Auta de Souza, Bairro 1º de março, e por fim, no dia 20, ele psicografou no Centro Espírita Rafael Verlangieri.

Assista ao vídeo que mostra um pouco do segundo dia de atendimento:

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