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Após ser exibido no Chile e Colômbia, filme feito em MT ganha prêmio de 'Melhor Documentário' em festival

Da Redação - Isabela Mercuri

Um filme feito em Barra do Garças, que relata dois rituais dos indígenas da etnia Xavante da aldeia Namunkurá, foi escolhido o ‘Melhor Documentário’ na 15ª edição do Cineamazônia - Festival Latino-Americano de Cinema Ambiental, que aconteceu em Porto Velho, capital de Rondônia, dos dias 17 a 21 de outubro deste ano. Além deste prêmio, “Xavante: Memória, Cultura e Resistência” também levou o título de melhor trilha sonora e melhor montagem.

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De acordo com a assessoria, a obra foi feita em parceria com os indígenas, e apresenta os rituais Wapté Mnhõhõ, que marca a passagem do jovem Xavante para a vida adulta; e o Wai'á rini (Darini), um rito espiritual que envolve o sacrifício do corpo para obter o poder da cura.

Para ser realizado, o filme contou com apoio da Pró-Reitoria de Extensão da UFMT, da Secretaria de Estado de Cultura de Mato Grosso, através do Prêmio Tradições/MT, e foi gerido por uma ação de extensão desenvolvida pelo Núcleo de Produção Digital, câmpus Araguaia. "O filme foi construído coletivamente. Além da equipe da UFMT, contou com a participação de professores indígenas, anciãos e jovens que participaram de uma oficina de formação audiovisual na aldeia", afirmou o diretor, professor Gilson Costa.

O documentário foi finalizado em 2015, e desde então já teve muito reconhecimento. Em outubro de 2017, foi exibido também no Festival Internacional de Cinema e Vídeo Alternativo Comunitário Ojo al Sancocho, em Bogotá, na Colômbia, e no Festival Internacional de Cinema Indígena de Wallmapu (FICWALLMAPU), em Temuco, no Chile. Em abril deste mesmo ano, recebeu o prêmio de melhor pesquisa na Mostra SESC de Cinema de Mato Grosso, e no mês de maio foi exibido na Mostra Latitude 15 de filmes mato-grossenses, em Cuiabá.  
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