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Notícias / Comportamento

Psicopedagoga defende educação construtivista como caminho para melhor aprendizagem

Da Redação - Isabela Mercuri

Aprender para ensinar. Este é, segundo a psicopedagoga Márcia Bezerra, o segredo da educação, principalmente voltada às crianças. Ela, que é diretora pedagógica da Escola Chave do Saber (ECSA), do Grupo Somos Educação, garante que é possível e necessário investir em um ensino que ofereça novas possibilidades aos alunos, além de dar a eles condições de terem uma nova visão de mundo.
 
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“Nosso propósito é formar cidadãos conscientes, autônomos e transformadores de suas realidades, capazes de impactar positivamente a nossa sociedade”, garante a diretora. Para ela, os resultados podem ser obtidos, por exemplo, com a aplicação de uma linha pedagogia construtivista e sociointeracionista, baseada em teorias como a do pensador francês Jean Piaget (1896-1980) e do russo Lev Vygotsky (1896-1934) – como se faz na ECSA.
 
Márcia tem mais de 30 anos de experiência na área, e explica que na pedagogia construtivista o professor deve entender que a educação não ocorre de maneira passiva, não é uma via de mão única. Desta forma, o aluno é desafiado a raciocinar, fazer julgamentos, argumentar e agir com base em seu conhecimento, experiências e na percepção de que o mundo é feito de relações, de interações com outras pessoas, aceitando suas peculiaridades.
 
Segundo ela, outro aspecto que influencia este aprendizado é o ambiente em que ele acontece. É preciso que tanto a criança quanto os colaboradores tenham qualidade de vida e bem-estar, para que aconteça uma aprendizagem dinâmica. “Criamos várias possibilidades de ambientes, de modo que ele atue como um terceiro educador”, destaca.

 
Na ECSA, além de áreas de circulação e convivência, como Parque dos Morros, Praça do Saber, a escola conta com Sala Experimental, onde os estudantes podem experienciar vivências que serão importantes para o seu desenvolvimento, a Sala de Música, a Sala de Tecnologia e a Horta.
 
O resultado está em pais e crianças satisfeitas. A médica Antonia Carlos Magalhães Novais, que é intensivista pediátrica, por exemplo, é mãe do Pedro, que vai para o 1º ano, da Luíza e da Maria, que vão para o 4º, e ressalta a boa integração que eles têm com a escola e os colegas de classe. “Nós somos bem ouvidos e bem conduzidos. Recebem bem as críticas. Dão retorno, tentam resolver quando necessário”, elogia. “Elas [as crianças] dizem que gostam, dão a entender que estão satisfeitos. São crianças felizes. Estão bem satisfeitas e nós também”.
 
Sobre a equipe, ela completa: “São pessoas com uma energia boa, prestativas, tratam meus filhos muito bem, conhecem os pais de uma forma geral. É uma escola muito inclusiva. Para criança isso é importante”. 
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