Notícias / VLT

24/10/2013 - 09:38

Desapropriação de posto de combustível pode custar mais caro ao Governo

Da Redação - Darwin Júnior

Foto: Darwin Júnior - Olhar Copa

Na rota do VLT, posto localizado em canteiro da avenida od CPA, será desapropriado

Na rota do VLT, posto localizado em canteiro da avenida od CPA, será desapropriado

A desapropriação do posto de combustível localizado na avenida do CPA (Rubens de Mendonça), bem no canteiro central, entre o Pantanal Shopping e a via que dá acesso à Assembleia Legislativa poderá custar mais caro aos cofres públicos. Depois dos proprietários, que acabam de conseguir direito a uma indenização milionária, os locatários, que terão que deixar o local para as obras da via permanente do VLT, também querem ressarcimento.

Leia mais:
Estado deve pagar R$ 1 milhão para demolir posto na avenida do CPA
Secretário notifica consórcio por conta das obras do VLT


Dessa forma, a desapropriação de um trecho que já foi propriedade do Estado, caminha para uma dupla indenização: Já foi fechado o pagamento de R$ 1 milhão para o proprietário do terreno (Petrobrás Distribuidora) para permitir a reintegração ao Governo. Agora, foi a vez da locatária do posto (Amazônia Petróleo) entrar com uma representação para receber indenização pela valorização do empreendimento (fundo de comércio).

A Amazônia Petróleo já decidiu que entrará na Justiça para pedir ao Governo do Estado que pague o fundo de comércio, incluindo os materiais utilizados pelo posto na exploração do negócio. A Amazônia Petróleo foi notificada pela Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) a deixar o local para que as obras de instalação dos trilhos do VLT possa ter continuidade no trecho.

Segundo o advogado Murilo Silva, a Amazônia Petróleo entrou com uma medida cautelar na Justiça para conseguir o ressarcimento pelo fundo de comércio que não teria sido avaliado. O advogado adiantou que está sendo realizado um levantamento para avaliar o valor da exploração comercial do local e sua valorização, para que seja anexado ao processo.
O advogado deixa claro que luta para que o Governo pague o valor merecido para a Amazônia Petróleo. Ele afirmou que irá recorrer da sentença se a decisão judicial não for favorável à Amazônia Petróleo.

Por sua vez, a Secopa informou que fará o depósito indenizatório para a Petrobrás pela desapropriação nas próximas semanas. No entanto, não se pronuncia sobre um ressarcimento à locadora, uma vez que a Justiça ainda não se posicionou sobre essa questão.

Proprietário da área já se garantiu

O juiz da Quarta Vara de Fazenda Pública de Cuiabá, Paulo Márcio Soares de Carvalho, determinou em caráter liminar a imediata imissão na posse ao Estado de Mato Grosso do Posto de Combustíveis Amazônia. Com a decisão o Estado tem autorização para demolir as benfeitorias, mediante depósito do preço da avaliação de R$ 1.070.010,91. Esse valor apurado pela Comissão Multidisciplinar de Avaliação Técnica e Homologação dos Processos de Desapropriação do Governo Estadual.

O juiz considerou que a execução de obras de infraestrutura de transporte são imprescindíveis à eliminação de pontos críticos existentes na Região Metropolitana, fato que torna o acolhimento do pedido inafastável e inadiável. O magistrado ponderou pelo cumprimento dos requisitos exigidos, restando evidente a necessidade da desapropriação para a execução do projeto.

O Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, responsável pela implantação do novo modal de transporte coletivo, afirmou, por meio de nota, que a saída do posto de combustível não é algo que possa ser discutido. Na nota enviada pela assessoria, o consórcio explicou que o VLT deverá ocupar apenas oito metros de largura do canteiro central de todas as avenidas por onde irá passar.

Leia outras notícias do Mundial 2014 no Olhar Copa
por Trabalhador, em 01/11/2013 às 12:00
a petrobras e dona sim da area que esta situado o posto de combustivel pois se olharmos de Varzea Grande e ao longo da avenida Rubens de Mendoças conhecida como a av do CPA O canteiro central nao passa de trez metros de largura por causa da existencia do posto temos um grande canteiro em frete ao shop pantanal somos dono ou nao basta a lei ver para dar ponto para este proprietario
por Nina, em 24/10/2013 às 15:32
Ta certa a locataria, com certeza tem direito. Lógico que o Estado vai recorrer e vai virar precatório.
por ANTONIA, em 24/10/2013 às 13:00
PENSO QUE O POSTO DE GASOLINA SEMPRE ESTE EM UMA ÁREA IMPROPRIA E QUE OCUPAVA ILEGALMENTE AREA PUBLICA. AGORA DAI A INDENIZAR. DEVERÁ INDENIZAR APENAS AS BENFEITORIAS. ASSIM MESMO ELE IRÁ REMOVER E LEVAR PARA OUTRO LUGAR. É O QUE ESTA FALTANDO. NOS CONTRIBUINTES É QUE VAMOS PAGAR O PATO. OU SEJA O POSTO DE GASOLINA.
por Carlos Nunes, em 24/10/2013 às 11:19
Quase todas as desapropriações terão o valor contestado em Cuiabá assim sendo os cálculos feitos pela Secopa devem ser triplicados, ou quaduplicados. E somos nós que vamos, futuramente pagar a conta. É o que vai acontecer, por exemplo, com os imóveis localizados no morro da luz, onde será feito um terminal do VLT e uma central de geração de energia. Diversos proprietários, tiveram seus imóveis avaliados por um mixaria e já fizeram laudos técnicos com engenheiros e avaliadores profissionais. Um dos imóveis, por exemplo, um prédio de 3 andares, foi avaliado pela Secopa por 300 mil outro por 700 mil enquanto na avaliação mais técnica, o imóvel vale mais de 1 milhão. Vai ser uma briga danada, aonde o Juiz terá que indicar um avaliador da justiça, que provavelmente chegará a um valor médio, bem maior do que aquele avaliado pela Secopa - de 3 a 4 vezes mais.
por Ondino Lima Neto, em 24/10/2013 às 10:35
A locatária, não tem direito a indenização.
Sitevip Internet