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22/11/2013 - 08:30

Em Cuiabá, Fifa fecha o cerco contra exploração de marcas e expõe ameaça a comerciantes

Da Redação - Darwin Júnior

Foto: Reprodução

Em Cuiabá, Fifa fecha o cerco contra exploração de marcas e expõe ameaça a comerciantes
Um evento para alertar e evitar constrangimentos, além de notificações e até multas. Essa é a proposta do painel sobre o Programa de Proteção às Marcas e Patentes da Fifa, organizado pela Fifa e Comitê Organizador Local da Copa do Mundo (COL). Para esclarecer sobre o assunto, haverá uma apresentação, na manhã desta sexta-feira (22), com quatro palestrantes, incluindo dois representantes da Fifa, no Salão Nobre Cloves Vettorato, no Palácio Paiaguás.

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A ação tem como objetivos esclarecer os possíveis impactos da Lei Geral da Copa com relação às atividades publicitárias de empresas não patrocinadoras e explicar o funcionamento das Áreas de Restrição Comercial ao redor dos estádios e de outros Locais Oficiais de Competição; além de apresentar o Programa de Proteção às Marcas e Patentes da Fifa.

O evento da manhã desta sexta-feira, em Cuiabá, será aberto a todos os interessados em conhecer melhor o assunto, incluindo representantes de federações e associações da indústria e do comércio, agências de publicidade, formadores de opinião, entidades da área jurídica e imprensa. O painel tem como finalidade abordar o assunto, em meio a tantos rumores sobre o que será permitido ou não durante a Copa.

Para fazer a apresentação do painel, deverão estar em Cuiabá esta manhã, os representantes da Fifa, Auke-Jan Bossembroek e Vicente Rosenfeld, além do representante da Secopa, Múcio Ribas e o secretário municipal de Esportes e Cidadania, Carlos Brito. Ao final os palestrantes responderão as perguntas do público.

Esclarecimento

Em maio deste ano, o diretor de marketing da Fifa, Thierry Weil, esclareceu as principais questões em torno da proteção às marcas em entrevista ao site Fifa.com. O uso de imagens com o emblema oficial, o mascote e as logomarcas foi um dos assuntos abordados.

Well explicou que “apenas as partes envolvidas com a Copa do Mundo da FIFA e previamente autorizadas podem usar tais marcas. Dentre elas, estão a Fifa, o COL, entidades governamentais, os parceiros comerciais da Fifa, as cidades-sede e os meios de comunicação para fins de cobertura jornalística”, disse Weil, acrescentando que é proibido o uso dessas marcas para fins comerciais por terceiros, que assim se beneficiam do evento sem contribuir com a entidade, assim como fazem os parceiros comerciais oficiais.

A respeito das empresas localizadas ao redor do estádio, o diretor de marketing explicou que elas podem continuar funcionando normalmente, sem se vincular à Copa do Mundo da FIFA para promover os seus negócios. Já comerciantes informais, de acordo com Weil, não poderão vender produtos na área de restrição comercial, que é determinada por uma linha imaginária no mapa da cidade ao redor de cada estádio. As restrições para os torcedores, para evitar marketing de emboscada, também foram explicadas por Thierry Weil.

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por jose a silva, em 22/11/2013 às 11:37
Nós brasileiros, principalmente de Mt e ainda mais, de Cuiabá, deveríamos sentir vergonha de aceitar estas imposições da Fifa, nos obrigando a consumir produtos e marcas por ela indicados. Se depender de mim é BOICOTE. SE todo mundo fizesse isso, duvido que as marcas patrocinadoras, aceitariam estas impoosições. Cadê o CADE?...
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