Principal obstáculo para o avanço das obras do viaduto Dom Orlando Chaves, em Várzea Grande, um lago que se formou com água das chuvas que caíram nas últimas semanas, enfim será removido para a construção da cabeceira do elevado. O trabalho de drenagem para sanar o problema, teve início no final de semana pela construtora Sanches Tripoloni, responsável pela obra. Após o aterro do lago, terá início o encabeçamento da pista superior.
Como uma das obras do plano de mobilidade urbana da Copa do Mundo que beneficiará Várzea Grande, o viaduto Dom Orlando Chaves praticamente 'empacou' com mais de 60% da obra concluída, em virtude do alagado que se formou em um trecho no bairro da Manga. Entre as 56 obras do Mundial em Mato Grosso, esta foi a que visivelmente sofreu maior impacto com as chuvas incessantes do final de ano. Diante da dimensão do alagado que não baixava, a construtora se viu obrigada a colocar uma placa de 'proibido nadar', para evitar acidentes.
Finalmente na semana passada, uma equipe encarregada de executar a drenagem, deu início aos trabalhos para estancar a água do lago. Grandes manilhas estão sendo colocadas no local que deverá ainda receber uma camada de pedra. Só assim, a obra poderá deslanchar para seu final. Do outro lado da pista, uma equipe trabalha na montagem dos concretos de arte que ficarão na base da cabeceira.
Veja o vídeo das obras no viaduto Dom Orlando Chaves
De acordo com informações da Secretaria Extraordinária da Copa, o lançamento das vigas de concreto sobre o viaduto foi concluído, montando a base das pistas por onde passarão os veículos. Agora as atividades se concentram quase exclusivamente no encabeçamento do viaduto (terra armada).
Com 153 metros de extensão a obra do viaduto da Dom Orlando Chaves/FEB inclui ainda a recuperação da via no entroncamento da Rodovia Mário Andreazza (MT-444) até a entrada do bairro Cristo Rei, totalizando 2,9 Km de extensão. Orçada em R$ 16,7 milhões, a obra está sob responsabilidade da construtora Sanches Tripoloni Ltda.
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