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25/08/2014 - 14:15

Conselheiro do Crea explica que microfissuras podem ser sintomas de problema maior

Da Redação - Wesley Santiago

Foto: Edson Rodrigues/Secopa

Conselheiro do Crea explica que microfissuras podem ser sintomas de problema maior
 O engenheiro civil e conselheiro do Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso), André Schuring, deu uma explicação técnica à reportagem do Olhar Copa sobre o que poderia estar acontecendo no viaduto da Sefaz (Jamil Boutro Nadaf). De acordo com ele, as microfissuras detectadas são uma primeira patologia do que pode ser um problema maior. Obra de R$ 18 milhões deve ficar interditada por quatro meses.

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De acordo com o engenheiro, todo o concreto armado trabalha em um estágio fissurado e geralmente este problema encontrado no viaduto da Sefaz acontece “por conta de um excesso de pensionamento na estrutura”. Ele ainda acrescenta que “esta é uma das primeiras patologias, uma identificação visual de que algo está acontecendo”.

Portanto, caso isto não seja resolvido, poderia acarretar em algo muito maior: “O concreto poderia não estar suportando”, disse André. O conselheiro ainda explica que “o concreto, quando está integro, faz um dos principais papeis dele que é proteger, quando você não tem isso a estrutura pode sofrer algum dano. Por isso é necessário o conjunto todo harmônico”.

Porém, o engenheiro explica que não pode afirmar se é isto o que acontece no viaduto da Sefaz: “O Crea não recebeu todo o material para que se possa fazer uma análise do que está acontecendo lá. Então, não podemos dar uma dimensão do problema. Estas são apenas explicações técnicas do que pode estar ocorrendo”.

“Por um pedido da Comissão de Infraestrutura Urbana e de Transporte (CIUT) da Assembleia Legislativa verificamos este problema. Foram feitos relatórios e análises e só por isso as patologias foram identificadas”, finalizou o engenheiro. Vale lembrar que por conta disto, o Consórcio VLT informou que o elevado ficará interditado por pelo menos quatro meses para uma reestruturação.

O Consórcio ainda explica que “os custos da intervenção serão integralmente suportados pelo Consórcio, sem qualquer ônus ao Governo de Mato Grosso, uma vez que o viaduto está dentro do prazo de garantia contratual”.

Ao Olhar Copa a assessoria de imprensa do Consórcio VLT informou que o tráfego de veículos na parte inferior do viaduto continuará normalmente e que não há riscos para os condutores que trafegam pelo local. Já a Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) disse que "o secretário Maurício Guimarães já está ciente do fato e que deverá se pronunciar sobre o assunto na segunda-feira (25), por estar em uma viagem".
por Ademir Borges, em 26/08/2014 às 10:54
Vergonha,agora aparece um monte de engenheiros ,técnicos do CREA ,onde vocês estavam que não fiscalizaram antes ?
por revoltado, em 26/08/2014 às 09:06
IRÃO TOMAR PROVIDÊNCIAS IMEDIATAS OU VÃO FICAR SÓ OLHANDO, ESPERANDO ESSA MERDA DESSA FERRADURINHA CAIR EM CIMA DO POVO COMO ACONTECEU EM BH??
por GILBERTO LUIZ SLIWIENSKI, em 26/08/2014 às 07:28
Toda obra de engenharia registrada no CREA, tem o ART válido por 5 anos, independentemente de contrato. Lamentaremos por muitos anos esse desgoverno do Silva
por araujo, em 25/08/2014 às 17:31
Essas obras mal feitas é a marca do governador sinval barbosa, que apoia o Lúdio Cabral. Foi o governo mais pífio de que Mato Grosso já teve.
por belmiro junior, em 25/08/2014 às 16:01
QUERO SÓ VER O QUE O CREA VAI FAZER QUANTO AO ENGENHEIRO QUE ASSINOU A OBRA!
por Urbanista, em 25/08/2014 às 15:47
Para muitos engenheiros isso pode ser o chamado recalque de fundação.
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