A capital cuiabana foi destaque nesta sexta-feira (7) em um grande site americano, o “The Washington Post”. A publicação ressaltou que o “boom” das construções relacionadas com o esporte, trouxe crescimento e algumas queixas da população. A matéria destaca Mato Grosso como o “Brazilian grain-belt”, o cinturão de grãos brasileiro – Nos Estados Unidos, costuma-se chamar estes grandes pólos de cinturões.
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Um dos destaques é o crescimento de alguns setores com o início das obras. Um deles é uma empresa de entrega de refeições que fica perto de uma destas intervenções e que tiveram aumento nos pedidos de marmita para os trabalhadores destes locais.
Três vezes por dia a empresa fornece comida para os operários em diferentes canteiros da cidade. “Eu nunca sonhei com este crescimento”, revela a dona da empresa, Monica Piaia, ainda destacando que a copa está ajudando e impulsionando o desenvolvimento da cidade em vários anos.
Ainda é dito que a realização de eventos como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas em 2016 vão ajudar o país a crescer na economia. Outro fator levantado foram os custos, que segundo o site chegam a R$ 30 bilhões. Segundo o Ministro do Esporte Aldo Rebelo, o Mundial e os Jogos Olímpicos devem gerar 3,6 milhões de empregos a curto e longo prazo.
Duas construtoras são citadas também na reportagem, a Mendes Júnior Engenharia e a Odebrecht como as que mais conseguiram grandes contratos, além de destacar que as empresas estrangeiras estão presentes em várias obras. Um diretor de operações de uma empresa estrangeira que atua no país, diz que é uma grande oportunidade do país se consolidar no turismo.
Os bilionários como Eike Batista também estão no foco – A empresa de Eike irá gerir o estádio do Maracanã. Por fim é dito ainda que várias empresas de fora, já lucram com compra de ações de poucas empresas de capital aberto que estão relacionadas a Copa e Olimpíadas.
Uma construtora de andaime e concreto situada no Rio de Janeiro, triplicou o valor das ações. São citadas ainda na matéria as obras de mobilidade urbana, do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e as adequações do Aeroporto de Cuiabá.
Confira matéria na íntegra no site do The Washington Post