Cuiabá se figurou entre as cinco cidades brasileiras - sedes da Copa do Mundo - que ultrapassaram o limite fixado pela Aneel - Agencia Nacional de Energia Elétrica - para cortes de energia. A cemat relacionou o problema às fortes chuvas que caíram nos últimos meses. A campeã no 'estouro' foi o Rio de Janeiro, que vai receber a final do Mundial.
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A Aneel destacou nesta quarta-feira (8), as cidades que vão sediar jogos da Copa do Mundo, que ultrapassaram os limites estipulados pela agência reguladora, para a falta de energia durante o ano. O Rio foi a que apresentou o maior índice de falta de luz por residência. O aceitável seria: 9 horas e 7 minutos. E foram mais de 15 horas sem luz - 69% acima do limite.
Porto Alegre ficou sem luz quase 40% a mais, seguido por Recife com 20%, Salvador com 10% e Cuiabá, que registrou o menor índice. Os dados são de janeiro a novembro de 2013. O estado do Amazonas está dentro do limite estabelecido pela Aneel, mas no fim do ano houve problemas no abastecimento em cidades como Manaus, que registra também o maior número de ligações clandestinas do país.
Desde janeiro de 2010, as distribuidoras são obrigadas a repassar ao consumidor uma compensação pelas falhas na prestação do serviço. Um desconto que tem que aparecer na fatura. Segundo a Aneel, até novembro de 2013, foram devolvidos ao consumidor, em todo o Brasil, R$ 224 milhões.
O diretor do programa de pós-graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) acredita que o problema está na distribuição de energia por parte das concessionárias. “Houve um aumento da renda de camadas mais pobres e que tendem a comprar mais equipamentos elétricos. Então a companhia elétrica deve cuidar para cobrir isso tudo, expandindo a rede de distribuição, colocando transformadores com capacidade maior. Isso é de responsabilidade da companhia de energia elétrica”, avalia Luiz Pinguelli Rosa;
Em nota, a Light - concessionária de energia da cidade do Rio de Janeiro - atribuiu as interrupções no fornecimento principalmente às ligações clandestinas. A Coelba, da Bahia, a Rede Cemat, de Mato Grosso e a Celpe, de Pernambuco, relacionaram os problemas às chuvas fortes que caíram no período.
Com informações do Jornal Nacional.
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