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09/07/2014 - 16:15

Em busca de direitos, trabalhadores dos COTs entram com ação contra a Engeglobal; fotos

Da Redação - Wesley Santiago

Foto: Wesley Santiago - Olhar Copa

Em busca de direitos, trabalhadores dos COTs entram com ação contra a Engeglobal;  fotos
 Falta de pagamento do INSS e FGTS, redução drástica de salários e desvio de função. Estes são alguns dos problemas apontados pelos trabalhadores dos Centros Oficiais de Treinamento (COT) da UFMT e Barra do Pari. Como não houve resposta da Engeglobal (empresa responsável pela obra), os operários irão entrar com uma ação judicial.

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De acordo com alguns dos trabalhadores que estiveram presentes na reunião que aconteceu no início da tarde desta quarta-feira (09), na sede do Sindicato dos Trabalhadores na Construção de Cuiabá e Municípios (SINTRAICCCM), a empresa não tem cumprido com suas obrigações trabalhistas.

Um dos problemas apontados pelos funcionários é a falta de pagamento do INSS e do FGTS. Segundo eles, o montante vem sendo descontado do salário, mas não está sendo pago: “Eles descontam o valor dos nossos salários, mas tiramos o extrato para ver se tinha algo e está tudo zerado. É como se nós não contribuíssemos e isso não está certo”, disse o carpinteiro Emerson Souza.


(Foto: Wesley Santiago - Olhar Copa)

Emerson ainda revela que muitos querem receber os direitos para poder voltar para casa: “Tem muita gente aqui que é do nordeste e quer voltar para junto da família. Um funcionário procurou a administração e eles o mandaram procurar os direitos dele porque não tinham condições de arcar com os custos da rescisão”.

Outra reclamação é que a empresa quer reduzir os salários em até 80%: “Tenho vários holerites aqui que mostram o meu ganho antes disto acontecer, chegava a tirar cinco mil líquidos e agora querem reduzir para menos de dois mil. Nós estamos longe de casa, temos que pagar muito mais coisa, não tem como nós pagarmos nossas contas”, explica Gidevaldo dos Santos que trabalha como carpinteiro.

O presidente do sindicato, Joaquim Santana, revelou também que muitos dos operários assinaram os holerites na última segunda-feira (07), mas o dinheiro ainda não caiu na conta: “Não tivemos resposta por parte deles até o momento, portanto estamos entrando com uma ação na justiça para garantir os direitos dos trabalhadores”.

A reportagem do Olhar Copa tentou contato com o diretor da Engeglobal, Pedro Moreira, porém, não conseguiu falar com ele. Segundo informações da própria empresa, ele esteve reunido com alguns funcionários pela manhã para tentar resolver o problema o quanto antes. Até o momento não há nenhuma posição oficial.

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por ELI ROCHA, em 10/07/2014 às 11:31
O problema que Cuiabá ainda é uma cidade da época dos coronéis. Para se ter uma idéia, no bairro Boa Esperança corre uma notícia de que um senhor, por ser amigo de pessoas ligadas ao SMTU, conseguiu que colocassem na Rua 4 do bairro, placas de proibido estacionar em ambos os lados daquela via pública. É o fim da picada. Cadê o Ministério Público que não vê isso? Vou ter que falar com o Sr. Prefeito. Nunca falei com um prefeito, mas agora terei que falar.
por pedro, em 10/07/2014 às 08:45
É de costume desta empresa dar golpes em fornecedores e funcionários. Já fornecei para eles em meados de 2009 e até hoje não recebi. São caloteiros, pois usam da influencia nos meios políticos para encobrir os calotes.
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