A apresentação de falhas e a constatação de acabamento ruim em algumas obras da Copa do Mundo em Cuiabá e Várzea Grande, levou o senador Jayme Campos (DEM-MT) a cobrar do Governo do Estado uma melhor fiscalização. O parlamentar questionou a qualidade de algumas construções voltadas ao Mundial e pediu total atenção com a Arena Pantanal, estádio de Cuiabá que vai sediar quatro jogos do torneio, em junho. Ele ainda fala em alertar a CBF, Fifa e órgãos federais sobre a situação em Mato Grosso.
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Jayme Campos observou que há denúncias de que várias obras foram mal feitas e muitas delas já apresentam problemas, o que pode ocasionar transtornos para a população de Cuiabá e para os milhares de torcedores que devem acompanhar os jogos do Mundial programados para a Arena Pantanal.
O senador foi incisivo em afirmar que "nós temos que alertar aqui não só a CBF e a Fifa, mas, sobretudo, os órgãos responsáveis, como é o caso do Ministério do Esporte e, particularmente, o próprio BNDES, que é o órgão financiador, junto com a Caixa". Jayme quer ações rigorosas e fiscalização séria junto às construtoras de obras da Copa.
Relatório do CREA - O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea/MT) entregou para a Comissão de Infraestrutura Urbana e de Transporte da Assembleia Legislativa o relatório sobre as condições estruturais das 11 obras de mobilidade urbana da Copa de 2014. A trincheira Ciríaco Cândia é a que tem mais problemas, segundo o levantamento.
De acordo com o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso – Crea/MT, Juarez Samaniego, “os acabamentos de muitas obras são de péssima qualidade, mas não compromete a estrutura das obras. Entretanto, é preciso que a Secopa faça as correções necessárias, para que no futuro elas não comprometam a estrutura”.
Desmoronamento - Um fato inusitado chamou a atenção nesta terça-feira. Primeira obra entregue para a Copa do Mundo, em Cuiabá, o acesso à ponte Benedito Figueiredo, que liga o bairro Coophema à Beira-Rio, sofreu um desmoronamento no asfalto, quando operários executavam trabalhos de reparo de drenagem após um afundamento. Durante as escavações, o solo cedeu e o buraco se transformou em uma grande cratera. No momento do desmoronamento, na tarde desta terça-feira (18) a via já estava interrompida. A construtora responsável pela obra (Três Irmãos), trabalha na restauração da avenida, mas não há previsão de quando será liberada.
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