Caso as obras da Copa realmente saiam do papel, problemas estruturais enfrentados hoje por Cuiabá poderão ser resolvidos. Essa foi a declaração do senador por Mato Grosso, Jayme Campos (DEM), em pronunciamento na tribuna do Senado, na noite desta terça-feira (8), ao lembrar os 295 anos de fundação da capital mato-grossense. Para Jayme, a maior riqueza de Cuiabá é sua própria gente, que recebeu um forte legado moral ao longo de sua história.
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Jayme Campos lembrou a história de Cuiabá, comentando que a cidade tem aproximadamente 600 mil habitantes, oriundos de todas as partes do Brasil e teve como principal atividade no início de sua história o garimpo. O progresso realmente, segundo o senador, só chegou no fim do século passado, com o advento da exploração agropastoril e a dinamização do agronegócio. A cidade vive novos tempos, segundo o senador.
O parlamentar do DEM observou a importância da Copa do Mundo para o desenvolvimento de Cuiabá, mas condicionou o progresso à conclusão dessas obras que hoje se encontram atrasadas. A cidade vem enfrentando problemas sérios em sua mobilidade urbana que que "poderão ser resolvidos caso as obras para os jogos da Copa do Mundo realmente saiam do papel", observou Jayme.
Contudo, o senador exaltou o comportamento do povo cuiabano. "Estou certo de que, apesar dos problemas de mobilidade, dos percalços logísticos e de outras questões com que o cuiabano hoje se defronta, a maior riqueza de Cuiabá está em sua gente. Muitos são os legados morais, intelectuais e políticos deixados por seus ilustres filhos", complementou.
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