Duas semanas após a interdição por causa de um afundamento na pista, seguido da formação de uma grande cratera, a avenida Quidauguro Fonseca – primeira obra da Copa inaugurada pelo governador Silval Barbosa – ainda continua interditada. Agora, não há nenhuma previsão de quando o acesso da Coophema para a avenida Beira Rio, através da ponte Benedito Figueiredo – que fica nessa avenida – será restabelecido. O que agravou a situação foi a constatação, por parte da construtora responsável pela obra (Três Irmãos) de que novos pontos de afundamento surgiram na via.
Leia mais:
Após afundamento, construtora refaz trecho de avenida; Secopa nega desmoronamento
Primeira obra da Copa entregue desmorona; Empresa já trabalha nos reparos
Confirmando o surgimento destas ‘fissuras’, a Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) explicou que novas rachaduras surgiram em razão de infiltrações nas camadas do asfalto. Esse foi o mesmo problema da formação da cratera há 17 dias.
A Secopa informou que após o surgimento do problema, a própria construtora decidiu realizar uma rigorosa vistoria em toda a obra. Assim, chegou à constatação destes afundamentos.
Assim que foi feita a interdição, em fevereiro, houve uma previsão de que a pista seria liberada na semana seguinte, o que não aconteceu devido à localização de pelo menos três novas fissuras no pavimento.
Um dos resultados disso foi a formação de enormes congestionamentos na avenida Fernando Corrêa da Costa. A situação provocou impaciência a motoristas que se acostumaram com a nova rota e frequentemente encontram o bloqueio.
Para evitar a expectativa com relação a uma data da liberação da via, a Secopa informou que devido à complexidade dos trabalhos, não há previsão para liberação da avenida.
Leia outras notícias do Mundial 2014 no Olhar Copa