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26/05/2014 - 08:29

Número de voluntários para a Copa em Cuiabá cai para 300; foram 2 mil inscritos

Darwin Júnior - Da Redação

Foto: Wesley Santiago - Olhar Copa

Trabalho de voluntários à frente da Arena Pantanal, em Cuiabá, em dia de jogo-teste

Trabalho de voluntários à frente da Arena Pantanal, em Cuiabá, em dia de jogo-teste

Dos 2 mil candidatos que se inscreveram para voluntário da Copa, em Cuiabá, sobraram apenas 300, após a dura seletiva da Fifa. Embora o número pareça 'apertado' diante da dimensão de um evento que é a Copa do Mundo, a conta está fechada sem preocupações para o COL (Comitê Organizador Local da Copa do Mundo) e o contingente já realiza os últimos treinamentos para os quatro jogos que acontecerão na capital mato-grossense, em junho. No final de semana, os voluntários realizaram nova bateria de treinamento, incluindo primeiros-socorros.

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O 'enxugamento' dos candidatos até à seleção dos 300, ocorreu em poucos meses. Segundo a Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), a maioria dos que desistiram não pôde participar de todas as etapas de capacitação dos cursos, que preparam as pessoas que ajudarão a realizar a Copa.

À frente do programa de voluntariado em Cuiabá, Melissa Catalano acredita que o número de inscritos aptos será suficiente para a organização do mundial, já que a cidade contará também com o apoio dos inseridos no programa da Fifa. Segundo ela, os voluntários terão todo o apoio necessário, com estruturas de tendas, banheiro químico e água.

“Os que trabalharem também terão direito a seguro de vida pelo tempo de atuação, cartão vale alimentação, vale transporte e uniforme completo com camiseta, calça, agasalho, mochila e boné”. Como forma de orientação, será disponibilizado um sistema online que contém uma agenda com local, dia e horário de atuação. A Secopa manterá uma estrutura para informar os voluntários que necessitem de auxílio. Todos os pontos também contarão com coordenadores, que acompanharão de perto o trabalho e resolverão possíveis imprevistos.

De acordo com a professora Vera Bertolini, coordenadora de extensão de cultura e vivência da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e responsável pelo curso prático oferecido para treinar os apoiadores, o voluntariado é uma importante tentativa de resgate social e afetiva. “Hoje os laços estão muito esgarçados, é muito individualismo. Tem pouca disponibilidade e disposição de ajudar o outro. É importante a informação, hospitalidade, conhecimento e a volta do espírito colaborativo e amistoso”.

Para Huenderson de Assunção, que trabalha com manutenção escolar e fotografia e se inscreveu no programa Brasil Voluntário pela vontade de ajudar na organização do evento, o papel que os voluntários desempenharão em Cuiabá contará muito para a imagem que os turistas levarão da cidade e do estado. “Espero poder ajudar bastante. O que queremos é que os turistas levem uma boa impressão de Cuiabá e de Mato Grosso e saiam satisfeitos com o atendimento”. Ele já trabalhou como voluntário em diversos eventos beneficentes em prol de instituições sociais, e acredita que os ensinamentos adquiridos no curso preparatório para a Copa serão muito válidos no futuro. “O que estamos aprendendo aqui são ensinamentos que levaremos por uma vida toda”.

O Brasil Voluntário é um programa do Governo Federal, ministrado pelo Ministério do Esporte em parceria com os governos estaduais e as prefeituras municipais das cidades-sede. Foi criado para atender a Copa das Confederações 2013 e a Copa do Mundo 2014. O curso de treinamento foi dividido em 100 horas teóricas e 20 práticas e todos os participantes receberão um certificado. As aulas teóricas, feitas à distância de forma online, foram divididos em quatro módulos obrigatórios: história do futebol e megaeventos, meio ambiente e sustentabilidade, hospitalidade e turismo e segurança e primeiros socorros. Também foi oferecido o módulo opcional de idiomas para os que já tinham algum nível de fluência em inglês, espanhol, francês ou italiano.

Aulas práticas

Após o término da etapa virtual, começaram as etapas presenciais do programa, que em Cuiabá foram realizadas em parceria com a UFMT. Durante quatro fins de semana os alunos se dedicaram ao treinamento, que acabou neste domingo. O primeiro módulo foi a Integração, com dinâmicas de grupos que envolveram esporte, animação de torcida, curiosidades de cada país participante da Copa e simulações de imprevistos que podem ocorrer durante a competição.

A seguir, veio o módulo Turismo, que abrangeu a receptividade e a definição dos pontos que deverão ser mais procurados em Cuiabá e Mato Grosso, e o módulo de Segurança e Primeiros Socorros, com a presença de Bombeiros do Distrito Federal, que estiveram na capital mato-grossense para coordenar o curso e orientar os profissionais de segurança do Estado. O curso prático foi realizado com demonstrações de como proceder em situações de emergência e a simulação de como agir em caso de incêndio. As aulas práticas chegaram ao fim neste domingo com a apresentação do módulo Mobilidade, com palestras de engenheiros da Secopa que explicaram como se dirigir dentro do município e como será feito todo o processo de transporte e o auxilio na mobilização dos cuiabanos e de turistas. Todos os voluntários terão uma carga horária diária de 4 horas e poderão atuar no máximo por 15 dias, durante seis dias da semana. Os servidores municipais e estaduais estão amparados por decreto que os permite a dispensa do trabalho.

Em Cuiabá, os principais pontos que contarão com apoio dos voluntários serão o aeroporto, o entorno do estádio, a Fan Fest e o Centro Aberto de Mídia (CAM). Os que atuarão no aeroporto passaram por um treinamento especial da Infraero e do Ministério da Aviação Civil e farão os primeiros contatos com visitantes prestando informações sobre a cidade, os jogos e transporte. Os das proximidades do estádio auxiliarão torcedores sobre a entrada e saída, estacionamento e assentos. Já a Fan Fest contará com dois grupos diferentes de voluntários. Os que vão auxiliar o público visitante e os que ajudarão na orientação dos jornalistas brasileiros e estrangeiros que não foram credenciados pela Fifa e se instalarão no CAM.

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Exibindo de "01" à "10" do total de "51"

por zé CULTURA (((VARZEAGRANDENSE))), em 27/05/2014 às 16:22
kkkkrsrsr" MULA NÃO PARI + AUMENTA" ...kkkkrsrsr BURRO e galho seco NÃO BROTA + aumenta ..kkkrsrsr CHAPÉU DE TROXA é marreta.. kkkrsrsrs NA TERRA DE CEGO quem tem 1 olho É REI..kkkrsrs ((((SÍ NÃO TIVER OS troxa NÃO SOBRA PROS RICOS))) kkrsrsr
por Charles, em 27/05/2014 às 15:38
Senhores Voluntários da FIFA -> Voluntário é a pessoa que realiza determinada ação de livre e espontânea vontade. Também é comumente interpretado com o significado de trabalho sem fins lucrativos. É muito nobre o trabalho de vocês, mas que tal exercer este ato de nobreza com as criancinhas nas creches e abrigos que estão precisando de colo, que tal visitar o asilo de velhinhos. Olha... Tenham certeza de uma coisa. Vcs vão ser motivo de piada porque vão ser chingados de nomes de baixo calão o tempo todo. Se preparem. Se querem mesmo ser volutários... Sejam voluntários de verdade e façam com amor no coração. Mas neste caso... Me perdoem, mas vcs só estão querendo aparecer... isso sim. Um abraço e me desculpem. Mas é minha opinião.
por CALEB MIGUEL DA PAIXAO, em 27/05/2014 às 14:03
o pior filme do ano "os 300 da fifa".
por Evandro, em 27/05/2014 às 13:31
Como tem gente besta nesse mundo !!! Ser voluntário num evento onde os organizadores estão ganhando milhões, só bobó mesmo pra entrar numa fria dessa!!! rsrsrsrsrsrs. Pq não vão ser voluntários em instituições de caridade?????
por Everton, em 27/05/2014 às 11:07
Em resposta à Marilia, é muito fácil dizer que queria ser voluntária e ir no hospital do câncer se candidatar, um dos lugares mais procurados para voluntariado. Quem quer mesmo ser voluntário não desiste no primeiro "não". Existem varias creches, asilos, etc, que precisam muito de quem quer "realmente" ajudar. Não sei os motivos de quem ajuda a FIFA, mas à meu ver, é "imbecilidade".
por O POVO MT, em 27/05/2014 às 10:28
ESSES 300 VOLU OTÁRIOS SE FOSSEM GENTE QUE PRESTAM PRESTARIAM ESSES SERVIÇOS A UMA CASA DE CARIDADE QUE ESTÃO PRECISANDO E MUITO. AGORA SÃO VOLU OTÁRIO MESMO AJUDAR QUEM ESTÃO GANHANDO MILHÕES DE REAIS EM CIMA DE VOCÊS... (SÓ PODEM SEREM MESMO OTÁRIOS...kkkKKK).
por João Batista, em 27/05/2014 às 09:10
300 idiotas
por jose, em 27/05/2014 às 09:00
Prof. Robson ta gordo em ?!
por Marilia, em 27/05/2014 às 08:23
Certa vez quando eu era mais nova, fui ao hospital do cancer para ser voluntária, pois o meu sonho era me formar em serviço social. A resposta que eu tive foi: NÃO! ESTAMOS COM BASTANTES VOLUNTÁRIOS JÁ! Isso me causou um desanimo tão grande.. E aos que dizem para procurar hospitais e etc, pensem bem antes de falar, ou melhor, fique quieto!
por refletir, em 26/05/2014 às 23:47
A política do Pão e circo (panem et circenses, no original em Latim) como ficou conhecida, era o modo com o qual os líderes romanos lidavam com a população em geral, para mantê-la fiel à ordem estabelecida e conquistar o seu apoio. Esta frase tem origem na Sátira X do humorista e poeta romano Juvenal (vivo por volta do ano 100 d.C.) e no seu contexto original, criticava a falta de informação do povo romano, que não tinha qualquer interesse em assuntos políticos, e só se preocupava com o alimento e o divertimento. Com a sua gradual expansão, o Império Romano tornou-se um estado rico, cosmopolita, e sua capital, Roma, tornou-se o centro de praticamente todos os acontecimentos sociais, políticos e culturais na época de seu auge. Isso fez naturalmente com que a cidade se expandisse, com gente vindo das mais diferentes regiões em busca de uma vida melhor. Como acontece até hoje em qualquer parte do mundo, pessoas humildes e de poucas condições financeiras iam se acotovelando nas periferias de Roma, em habitações com conforto mínimo, espaço reduzido, de pouco ou nenhum saneamento básico, e que eram exploradas em empregos de muito trabalho braçal e pouco retorno financeiro. Esses ingredientes, em qualquer sociedade são perfeitos para detonarem revoltas sociais de grandes dimensões. Para evitar isso, os imperadores optaram por uma solução paliativa, que envolvia a distribuição de cereais, e a promoção de vários eventos para entreter e distrair o povo dos problemas mais sérios na fundação da sociedade romana. Assim, nos tempos de crise, em especial no tempo do Império, as autoridades acalmavam o povo com a a construção de enormes arenas, nas quais realizavam-se sangrentos espetáculos envolvendo gladiadores, animais ferozes, corridas de bigas, quadrigas, acrobacias, bandas, espetáculos com palhaços, artistas de teatro e corridas de cavalo. Outro costume dos imperadores era a distribuição de cereais mensalmente no Pórtico de Minucius. Basicamente, estes "presentes" ao povo romano garantia que a plebe não morresse de fome e tampouco de aborrecimento. A vantagem de tal prática era que, ao mesmo tempo em que a população ficava contente e apaziguada, a popularidade do imperador entre os mais humildes ficava consolidada. Para os espetáculos eram reservados aproximadamente 182 dias no ano (para cada dia útil havia um ou dois dias de feriado). Os espetáculos que foram se desenvolvendo em cada uma dessas férias romanas, tinham sua origem na religião. Os romanos nunca deixavam de cumprir as solenidades, porém não mais as compreendiam e os festejos foram deixando de ter um caráter sagrado e passando a saciar somente os prazeres de quem os assistia
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