Das 50 cidades que ocupam o ranking das mais violentas do mundo, 15 são brasileiras e destas oito irão receber os jogos da Copa do Mundo de 2014. A afirmação é da organização não-governamental mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal. Os dados são de 2012.
As 15 cidades do território nacional que ocupam o vergonhoso ranking são: Maceió (6º , João Pessoa (10º),
Manaus (11º) Fortaleza (13º), Salvador e Região Metropolitana (14º), Vitória (16º), São Luís (23º), Belém (26),
Cuiabá (28º), Recife (30º), Goiânia (34º),
Curitiba (42º), Macapá (45º),
Belo Horizonte (48º) e Brasília (50º). As cidades que estão em destaque irão receber o mundial de futebol no próximo ano.
A lista coloca Cuiabá como a 28ª cidade mais violenta do mundo. A inclusão da Capital de Mato Grosso no ranking é devido a alta taxa de homicídios registrada, 48 para cada 100 mil habitantes, segundo a ONG.
Dados da Polícia Judiciária Civil mostram que Cuiabá registrou uma queda de 2,88% em números de homicídio em todo o ano de 2012. A capital notificou 908 assassinatos durante todo o ano, 27 a menos em relação ao ano de 2011.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso, a taxa de homicídio doloso por 100 mil habitantes em Cuiabá foi de 38.12, enquanto em 2011 foi registrada uma taxa de 41.34.
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A pesquisa mostra que a Copa de 2014 no Brasil tende a ser mais violenta para os torcedores do que a Copa de 2010. A mesma pesquisa mostrou que na Copa do Mundo de 2010 a África do Sul tinha quatro, das nove cidades sede, na lista das “Top 50”. Sendo: 34º Cidade do Cabo, 41º Port Elizabeth, 49º Durban e 50º Johanesburgo.
Os números de 2012, de acordo com a ONG, dos 50 locais mais violentos do mundo, 40 estão na América Latina. Pelo segundo ano consecutivo, a cidade de San Pedro Sula, em Honduras, ocupa o primeiro lugar do ranking, com uma taxa de 169 homicídios dolosos registrados a cada 100 mil habitantes.
O estudo, que elege as 50 cidades mais violentas do mundo, leva em conta todos os municípios com mais de 300 mil habitantes e onde haja informação estatística sobre homicídios acessíveis pela Internet.
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