Notícias / Mobilidade Urbana

12/11/2013 - 12:01

Por pouco não houve tragédia no Despraiado; Secopa garante abrigo para famílias do morro

Da Redação - Darwin Júnior

Foto: Max Aguiar - OD

Parte de morro no Despraiado veio abaixo com chuvas da madrugada

Parte de morro no Despraiado veio abaixo com chuvas da madrugada

O desmoronamento parcial do morro na encosta com o viaduto do Despraiado - obra da Copa do Mundo 2014 - era uma tragédia anunciada. O Olhar Copa chegou a alertar, no dia 25 de setembro (veja matéria) para o risco do desabamento após uma vistoria do CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura) que detectou o perigo. Moradores foram avisados do perigo, mesmo assim, providências enérgicas não foram tomadas por parte dos responsáveis pela obra, no sentido de retirá-los da área. Na madrugada desta terça-feira (12), uma parte do morro veio abaixo, mas por sorte, nenhuma residência despencou. Se a força das águas fosse maior, poderia ter ocorrido uma tragédia histórica em Mato Grosso.

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Após o susto, técnicos da Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), Corpo de Bombeiros e Defesa Civil se dirigiram ao local. As nove famílias já foram removidas e até o início da tarde, deverão ser alojadas provisoriamente em outro local, até que providências sejam tomadas. É possível que a remoção seja definitiva, mas há a possibilidade da construção de um gabião – espécie de muro com telas e pedras – para reforçar a encosta. Nesse caso, as famílias poderiam voltar a morar em suas casas, com uma restrição de espaço.

Através de sua assessoria de imprensa, a Secopa informou que ficará responsável pelo abrigo dos moradores que foram desapropriados. Até o fim da manhã desta terça-feira, não havia sido definido se seria através de aluguel ou albergue. Após a resolução do problema, o destino dessas famílias, com crianças e pessoas idosas será definido. Foi cogitada a possibilidade de o Governo do Estado oferecer moradias específicas para este grupo. “As famílias estão assistidas e tendo o acompanhamento de perto. Ninguém ficará desamparado. O mais importante agora é tirá-las dessa área de risco para que não ocorra nenhum acidente”, informou a assessoria.

O incidente ocorre em um momento propício. Localizado na avenida Miguel Sutil entre o Parque Mãe Bonifácia e a rodoviária de Cuiabá, o viaduto do Despraiado já deveria ter sido entregue há meses. O primeiro cronograma apontava sua conclusão para o mês de maio deste ano. A inauguração chegou a ser anunciada por pelo menos três vezes e adiada. Afirmando que dependia apenas de ‘retoques pontuais’, o governador Silval Barbosa confirmou a entrega da obra para este mês. Tudo indica que, se não tivesse ocorrido esse desabamento, a intervenção, sob responsabilidade do consórcio Atracon com um custo de R$ 18,9 milhões, seria entregue como se encontra e o risco de uma tragédia poderia perdurar.

A assessoria da Secopa informou ainda que o incidente não deve culminar com o atraso na entrega do viaduto: “A obra está praticamente pronta e deve mesmo ser entregue este mês. A questão do desmoronamento parcial será resolvida imediatamente”.

Na manhã desta segunda-feira, uma via marginal do viaduto – sentido Parque Mãe Bonifácia-Rodoviária – chegou a ser liberada para o trânsito. Foi justamente o trecho que acabou sendo afetado com a queda de parte do morro. Dessa forma, a marginal voltou a ser fechada, sem previsão de liberação.

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por Daniel, em 13/11/2013 às 08:01
Ali não deveria ter um muro de arrimo?
por celso carlos da silva, em 13/11/2013 às 07:02
e o esgoto ao lado da miguel sutil que esta aberto a secopa não vai arrumar, quando chove o esgoto transborda, ja esta quase invadindo as casas. cadê a secopa e o ministério publico para fiscalizar.
por Maraisa, em 12/11/2013 às 17:46
Mais uma obra lançada pelo Governo, antes do esperado!!! Parabéns SECOPA pela fiscalização!!!
por marcio, em 12/11/2013 às 17:29
esse projetista e engenheiro nunca estudaram engenharia na vida deles, enquanto as televisões ficarem apadrinhando esses barbaridades nos teremos que conviver com desorganização dessas construtoras
por José Luiz, em 12/11/2013 às 17:18
O Gean tem razão: Cadê o Ministério Público, que barrou até o VLT no início das obras e agora deixa acontecer esse absurdo..? Tava na cara que haveria desmoronamento na obra do Despraiado, não plantaram sequer uma grama para segurar a erosão. Um engenheiro que aprova uma lambança dessa deveria trabalhar no engenho de cana, e não em obras que colocam em risco vidas humanas. Lembram do erro grosseiro nos pilares do viaduto da UFMT? Pois é, tem hora dá a impressão de que estão brincando de construir...
por jamila, em 12/11/2013 às 16:54
é sr. Augusto vc com certeza não participou de todo processo, para dizer que as famílias estão ali pq querem, são moradores com 40 anos de moradia, moradores antigos e p sua informação já houve projetos de construção de arrimo em outras gestão do governo, com a construção d viaduto a SECOPA reuniu com os moradores e disseram que não precisava mexer com os moradores, mas com a construção fizeram coisas erradas e ai começou a conversar com os moradores temos tudo gravado se vc quiser se informar melhor
por benedito carlos, em 12/11/2013 às 16:24
tem que fazer um muro de arrimo nessa encosta ta cara qualquer leigo em obras sabe disso
por dede, em 12/11/2013 às 16:01
e e des de quando voces viram algum emgravatado presso eu nunca vi e vo more e nao vou ver este eo pais da maldita copa onde os menos favorecidos q ce lasquem pra nao fala outra coisa e ainda vai fica pior de pois desa tal copa imunda vai te 6 dusia de politico mais rico so imfelismente e muinta obra parada e dividas e iptu altissimo
por augusto, em 12/11/2013 às 15:50
Esses pessoas ficaram ai por que quiseram,assumiram o risco,a Secopa ofereceu desapropriação,bateram o pé não quiseram,agora vão aceitar!
por Jamila Oliveira, em 12/11/2013 às 13:31
cadê entrevista com as famílias, ainda não foram tomadas nenhuma providênccia por parte da SECOPA é tudo mentira o que está nesta reportagem, simplesmente disseram às famílias que elas não poderiam dormir hoje em suas casas eque pegassem roupas e fossem dormir em algum lugar... mas onde? Sendo que se encontravam presentes bombeiros, defesa civil e represntante da SECOPA, cadê MP, cadê os nossos direitos como cidadãos???? è minha gente o nem tudo qe está escritto nessa reportagem e realidade dssas famílias, insisto vão lá entrevistar as famílias e verfcam se elas já sairam d láou se providenciaram algum lugar para elas?
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