Os condutores que circulam pelas principais ruas de Cuiabá tem se mostrado insatisfeitos com o intenso tráfego de veículos pesados, principalmente com os vários desvios existentes. Diversos internautas do
Olhar Copa relataram que chegaram a avistar carretas passando por obras de mobilidade urbana entregues recentemente. A Prefeitura de Cuiabá diz não ter recursos suficientes para conseguir fiscalizar toda a cidade de forma eficaz.
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A reclamação é que o tráfego de veículos deste porte acaba atrapalhando o trânsito das cidades, além de danificar as vias que não estão preparadas para receber todo o peso empregado pelas carretas. Alguns dos internautas afirmaram terem visto várias destas circulando pelo viaduto Jamil Boutros Nadaf – viaduto da Sefaz – que será interditado por conta de fissuras e também outros elevados.
"Será que ninguem atentou para a quantidade de Bitrens que passaram e passam por um viaduto que foi concebido para automóvel de passeio. Que mais querem ?? (sic)", afirma o internauta identificado como Paulo Boss. Enquanto o leitor Márcio sugere uma ideia: "Eu também vi uma carreta passar pelo viaduto da Sefaz. É só colocar um limitador de altura, coisa básica".
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Prefeitura tem projeto
O diretor de trânsito da Prefeitura de Cuiabá, Michel Diniz, explicou à reportagem do Olhar Copa que: "Existe uma lei que restringe a circulação de veículos pesados na capital mato-grossense. Os veículos de 10 toneladas a 24 toneladas (considerando o peso bruto total), tem um horário determinado. Eles não podem rodar das 12 horas as 14 horas e das 17h30 ás 19h30, momento em que há um grande fluxo do trânsito na cidade".
Porém, há alguns casos em que estes tipos de veículos supracitados podem trafegar nos horários de pico: "Alguns caminhões de utilidade pública como betoneiras, de bebidas, Bota Fora, são chamados de excepcionais e podem rodar, desde que tenham retirado uma Autorização Especial de Trânsito para que possam circular na área central da cidade", disse o diretor de trânsito.
Já as carretas com um peso acima de 24 toneladas (considerando o peso bruto total) estão expressamente proibidas de trafegar nos horários entre 06 horas e 20 horas: "Quando encontramos algo irregular, imediatamente autuamos o condutor. Nossa fiscalização não está funcionando 100% por conta da falta de recursos humanos e de materiais, porém, estamos com um planejamento que até o fim do ano, com o auxílio dos radares, poderemos fiscalizar diversos pontos. Alguns delas serão as entradas das cidades, por onde há um número maior deste tipo de veículo", garante Michel.
"As carretas são as que mais nos causam problemas nesse quesito. Com os diversos desvios, tivemos algumas que acabaram trafegando pelas ruas dos bairros e arrancaram as fiações e causaram transtornos aos moradores. Começamos a fiscalização no área central e o planejamento é que com o projeto concluído e posto em prática, poderemos expandir para toda a capital até o fim do ano", finaliza o diretor.