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02/05/2013 - 16:24

Secopa rechaça movimento de moradores que resistem em deixar área

Da Redação - Darwin Júnior

Foto: Darwin Júnior - Olhar Copa

Construção do viaduto Dom Orlando Chaves, em Várzea Grande: polêmica em desapropriação

Construção do viaduto Dom Orlando Chaves, em Várzea Grande: polêmica em desapropriação

Assegurando que já fez pagamento em juízo referente às desapropriações no bairro da Manga, em Várzea Grande, a Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), rechaçou o movimento de moradores do local, que ameaçam resistir à remoção para obras de construção do viaduto Dom Orlando Chaves, na avenida da FEB. O prazo determinado pela Justiça para a retirada das famílias termina nesta sexta-feira (03). Ainda nesta quinta-feira, por volta das 18 horas, moradores da Manga afetados com o processo de desapropriação se reunirão em frente ao canteiro de obras para discutir o que fazer.

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Através de sua assessoria de imprensa, a Secopa informou na tarde desta quinta-feira (3), que já tomou as providências para atender aos moradores do bairro da Manga com pagamento das desapropriações em juízo de acordo com valor dos imóveis. O caso que causou o movimento refere-se ao imóvel da Dona Luzineth Nascimento, onde estão agregadas 10 famílias. A justificativa dos moradores era de que não foram pagos, estavam desamparados e não tinham para onde ir. Nos últimos dias, o grupo de moradores do imóvel articulou uma resistência com a disposição de não deixar o local.

Segundo a Secopa, os moradores foram informados da desapropriação há três meses e 36 famílias já receberam em juízo um montante de R$ 4,6 milhões pela área que dará local ao viaduto e a uma via para desafogar o trânsito naquele trecho. Na semana passada, um oficial de Justiça comunicou o prazo para a retirada das famílias.

O que está em questão hoje, de acordo com a Secopa, é a desapropriação de um único lote onde estão estabelecidas 10 famílias. A assessoria informou que foi depositado R$ 199.083,43 para a Dona Luzineth que deveria procurar a Secopa para receber o recurso. “Ela foi informada, concordou com a desapropriação, manifestando que sua única preocupação era receber o dinheiro. Porém, ainda não procurou a Secopa para realizar o acerto”, informou a assessoria, adiantando que o Governo conta com duas defensorias para auxiliar o processo.

A assessoria da Secopa ressaltou ainda que o processo de desapropriação correrá em conformidade com a lei, sem ‘que ninguém seja jogado na rua’. Uma assistente social deverá ir até a residência para auxiliar no processo de retirada.

por Silveira, em 02/05/2013 às 17:19
R $ 4.600.000,00 divido por 36 dá R$ 127.777,77 Essa é a média por imóvel desapropriado. Tá é muito bem pago por aqueles imóveis ! Com todo respeito !
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