Enquanto muitos esperam um cenário de alegria e diversão durante a Copa do Mundo de 2014, o vereador Adilson Levante (PSB) parece comemorar apenas parcialmente. Segundo o político o evento também deve atrair criminosos de alta periculosidade, pedófilos e traficantes de órgãos.
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Por isso Levante defende que ações preventivas sejam realizadas pelos órgãos de segurança da capital/Estado (Polícias Militar/Civil, Exército e Guarda Municipal), com participação efetiva dos Conselhos Tutelares, delegacias e Vara Especializada da Infância e Adolescência para que este cenário de ‘terror’ não se torne realidade.
Ele garante ainda que uma reunião com todas essas instituições pode ser um dos passos decisivos para acabar com este medo. “No que depender da Câmara de Cuiabá, podem contar conosco. Esse é um tema que tem sido debatido neste Parlamento já há algum tempo. Não se justifica que ações resolutivas não tenham sido ainda operacionalizadas para debelar a facilidade com que os bandidos agem no município, inclusive na área distrital. Crianças de 12 anos já são mães na Guia”.
“Proteger nossas crianças/adolescentes jamais deveria ser uma ação restrita à realização de grandes eventos, a exemplo da Copa do Mundo. Isso deveria ser feito continuamente. Ainda que os jogos não tenham sucedido, que a massa de turistas e criminosos não tenha aportado ainda na capital, crimes de natureza pedófila se tornaram comuns no dia a dia do município e restante do Estado”, disse o vereador.
“Crianças e adolescentes costumam ser aliciadas durante os jogos da Copa para se prostituírem em outros países. Ou simplesmente são raptadas com essa finalidade e/ou assassinadas para retirada dos órgãos. Muitos países que sediaram o Mundial registraram acréscimo espantoso de sequestros de crianças e adolescentes”, Levante ainda acrescenta que alguns casos ainda esperam soluções nestes países.
“Seria uma cruzada específica contra a pedofilia e traficantes de órgãos. Montar um esquema de defesa permanente para os inocentes é fundamental. As autoridades podem infiltrar centenas de policiais à paisana em meio à multidão, foco de ação dos bandidos, com câmaras monitorando a movimentação. Enfim, faz-se necessário triplicar a vigilância para não propiciar condições aos criminosos de concluírem seus planos”, finaliza ele.
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