Obras atrasadas, período de chuva se aproximando e muitas críticas desfavoráveis voltadas para o Mundial de 2014 em Cuiabá. Mesmo diante deste cenário de instabilidade, o vice-governador do Estado, Chico Daltro (PSD), está otimista quanto ao legado que a Copa de 2014 irá deixar para Mato Grosso.
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Para ele, ao contrário do que vem sendo revelado, é preciso ver a Copa como “uma oportunidade de negócios que trará resultados positivos para o povo, independente da gestão” que inicia ou termine as obras.
O também secretário de Cidades do estado foi além do sacrifício vivido hoje pela população, que vê sua cidade transformada em um canteiro de obras e enfrenta congestionamentos diários, para ressaltar os saldos que os eventos mundiais deixam por onde passam.
Segundo ele, a propaganda feita em torno desses acontecimentos “torna o estado visível e trás dividendos satisfatórios, por isso, é importante que todos os mato-grossenses, independente de governo, estejam concentrados e esforçados para fazer a melhor Copa do Mundo”.
Ao colocar na frente das demanda de hoje a busca por investimentos em turismo e negócios, Daltro reforça a geração de emprego e maiores oportunidades para todos. Para exemplificar o legado, o vice-governador deu como parâmetro de comparação a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) realizado no Rio de Janeiro.
“A Jornada da Juventude foi muito criticar porque os governos iam gastar cerca de 120 milhões, mas depois do termino do evento e fizeram a contabilização descobriu-se que ficou 1,8 bilhões para o Rio de Janeiro. Eu não sei qual é a proporção da Copa do Mundo, mas certamente, a exemplo de outros países que sediaram o Mundial, o país ganha mais do que gasta”, avaliou Daltron.
Ainda de acordo com ele, Mato Grosso já é visado por empresários interessados em investir no Estado. O vice-governador revelou que já começou a receber delegações de empresários que buscam consultoria para estender seus negócios no estado.
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