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Notícias / Mobilidade Urbana

Secretário da Secopa admite que várias obras ao mesmo tempo “foi um erro”

Da Redação - Wesley Santiago

O secretário extraordinário da Copa do Mundo, Maurício Guimarães, admitiu nesta quinta-feira (20), em entrevista ao programa Chamada Geral, da Mega FM, que houve precipitação por parte do governo quanto às obras da Copa do Mundo de 2014. O elevado número de construções ao mesmo tempo foi considerado um erro.

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“Cometemos muitos erros e um deles foi abrir muitas frentes de trabalho sem estar devidamente amparados com todos os projetos. Principalmente no caso do Veiculo Leve sobre Trilhos, sem todos os projetos de via permanente e sinalização que precisa ser executada em conjunto”, reconheceu o secretário.

Maurício, no entanto disse que o objetivo era dar celeridade a alguns pontos, porém isto não aconteceu: “Na Coronel Escolástico tentamos iniciar a obra para tentar ganhar celeridade, mas tivemos alguns problemas com o Iphan e com desapropriação”.

Ele ainda explicou que após algum tempo, viram que não se dava para executar a obra com tantos canteiros abertos, sem que todas tivessem condições para ser executadas: “Agora estamos executando as obras com trechos maiores, mas mais concentrados, vamos chegar até a Coronel Escolástico e até a Avenida do CPA onde foi aberto”, afirmou.

Durante a entrevista o secretário também adotou o discurso do governador Silval Barbosa (PMDB), que disse estar realizando a construção do novo modal para a cidade e não para a Copa do Mundo, apesar de o VLT ser construído pelo Regime Diferenciado de Contratação (RDC), criado exclusivamente para o Mundial de 2014: “É evidente que não é para a Copa, mas sim para a cidade, depois a população vai ver isso”.

O viaduto da UFMT – Jornalista Clóvis Roberto –, um dos que sofrem com a chuva, também foi assunto da entrevista: “Está em execução duas pontes sobre o Córrego do Barbado para fazer a rotatória e o encaixa na Avenida Parque do Barbado, vai resolver o acesso ao Jardim das Américas. Já concluiu a canalização. Historicamente ali sempre alagou, e agora com o Viaduto todo mundo passou a perceber isso. Não tem como ter o alagamento e o VLT passar por ali”.

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