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Situação de caos no aeroporto de VG continua a revoltar população; veja fotos

Da Redação - Wesley Santiago

Desde que as obras no Aeroporto Marechal Rondon, localizado em Várzea Grande, tiveram início, os passageiros que têm de utilizar o terminal reclamam da precariedade das instalações, do elevado número de pessoas em um espaço reduzido, entre outros problemas de acesso até o aeródromo. Faltando 99 dias para o início do Mundial em Cuiabá, a situação continua ruim.

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A reportagem do Olhar Copa foi até o aeroporto, na noite desta quarta-feira (05), para verificar ‘in loco’ como está a situação de uma das principais portas de entrada dos turistas em Mato Grosso. O cenário não é nada animador. Mesmo antes de chegar até o aeroporto os passageiros começam a sofrer, já que são inúmeros desvios, que por sua vez se perdem em meio a tantos buracos.

No terminal, as obras também deixaram suas marcas. O resultado de tudo é muita poeira e falta de estrutura. O estacionamento, que foi liberado no ano passado (com capacidade reduzida), fica muito distante da ala de embarque e desembarque (que está sendo utilizada até que a parte de ampliação fique pronta) e os usuários têm de andar por um trecho em uma rua escura e com segurança quase inexistente.

O acompanhante de um passageiro que utilizava muletas reclamou da atual situação em que a cidade se encontra: “Está um caos. É complicado para quem tem alguma dificuldade de se locomover chegar até o embarque”, pontuou João Roberto.

Lísio Júlio que trabalha há 19 anos como taxista disse que o local sofreu inúmeros prejuízos e até o momento não sentiu que nada vá melhorar: “Não há lugares aqui, falta espaço para os taxis e carros comuns que vem trazer passageiros, está um caos”, relata ele.

O taxista argumenta que antes das reformas e da construção do viaduto que servirá de passagem para o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) era tudo normal: “Agora deixam os carros parados aqui na frente, atrapalham o trânsito, as pessoas ficam todas buzinando”.

Lísio ainda revela que os horários de pico são “entre 11h30 e 12h e também das 23h30 ás 00h os problemas aumentam, tem muita gente e falta espaço”. Segundo o site da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), na noite desta quarta-feira (05), em apenas 25 minutos – das 20h45 até ás 21h10 - seis voos estavam programados para decolar.

Já as chegadas também foram intensas. Ainda segundo o site da Infraero em aproximadamente três horas, 11 voos estavam programados para pousar no aeródromo. Se juntar com os aviões que decolaram, são 17 operações neste meio tempo.

Como as empresas pedem para que os clientes cheguem pelo menos uma hora mais cedo para realizar o check-in as filas também são constantes, já que o número de guichês ainda não foi elevado (na nova parte o número deve subir dos atuais oito para 14). A dica é que o passageiro que não tenha bagagem para despachar utilize o Web check-in, pela internet.

Para quem está desembarcando a situação também pede muita paciência. São apenas duas esteiras que funcionam para o transporte de malas. Até que a nova parte seja liberada, os passageiros ainda devem transitar por um pequeno corredor que os leva até o saguão do aeroporto.

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