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Consórcio inicia instalação de trilhos no viaduto da UFMT

Da Redação - Darwin Júnior

Responsável pela implantação do Veículo Leve sobre Trilhos, o Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande avançou para mais uma etapa dos trabalhos de construção da via permanente. Teve início nesta quinta-feira (6), o processo para a instalação dos trilhos do VLT na parte superior do viaduto da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Caminhões carregados de trilhos e guindastes já estão no local.

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Desde o início da noite de ontem, uma equipe do consórcio se concentra nos trabalhos de perfuração do pavimento do concreto para o assentamento de trilhos. Por se tratar de um trecho com elevado, essa ação deve durar pelo menos um mês, tempo semelhante ao da instalação dos trilhos no viaduto do aeroporto, que já foi concluído.

Ao mesmo tempo, seguem, em Várzea Grande, os trabalhos de preparação do solo para a via permanente no ponto ligando o Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande ao Porto, em Cuiabá. A entrega desse trecho é uma exigência do Governo do Estado que quer o VLT rodando durante a Copa do Mundo.

O cronograma inicial previa a implantação de todo o sistema com dois ramais – Aeroporto-CPA e Coxipó-Centro – até o mês de março deste ano conforme compromisso pactuado na licitação pelos moldes do RDC (Regime Diferenciado de Contratações).

Ainda no ano passado, após inúmeras reuniões com diretores do consórcio VLT, o Governo do Estado admitiu e anunciou que o novo modal ‘não ficaria pronto em sua totalidade para a Copa do Mundo’, mas que pelo menos uma linha, a Aeroporto-CPA seria entregue a tempo do Mundial.

Ainda em 2013, o consórcio desenganou o governo e se comprometeu a entregar apenas um trecho – Aeroporto-Porto – com a promessa de terminar até o final de 2014, a implantação de toda a via permanente com 33 estações e suas subestações de energia.

No entanto, recentemente, o governador Silval Barbosa admitiu a possibilidade do VLT não ficar pronto em sua totalidade para este ano. “Deve avançar para 2015”, disse ele. A implantação do novo modal do transporte vai custar R$ 1,47 bilhão aos cofres públicos. Isso sem contar com os valores gastos com desapropriação, que ultrapassam a casa dos R$ 100 milhões.

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