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Notícias / Arena Pantanal

Para Valcke, estádio pronto em Manaus vai pressionar Cuiabá

Da Redação - Darwin Júnior

Com 97% da obra concluída e ainda com a instalação das cadeiras 'empacada', a Arena Pantanal recebeu uma alfinetada do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke nesta quinta-feira (13). Valcke ‘cornetou' em entrevista ao site oficial da entidade que rege o futebol mundial o atraso nas obras da Arena Amazônia, uma das 12 sedes da Copa do Mundo de 2014. No entanto, o francês espera que essa sirva de exemplo para São Paulo, Cuiabá e Curitiba, que ainda não têm seus estádios prontos.

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Na análise de Valcke, "a boa notícia seria ter esse estádio pronto em dezembro de 2013, e não março de 2014. A boa notícia é que podemos trabalhar, não só nas instalações, mas também na venda de ingressos, e ter certeza que os assentos e venda imprensa está de acordo e também porque está pressionando os outros três que ainda não estão prontos que eles têm que se mexer".

Maior desafio - "O maior desafio são que as instalações temporárias, que estão sendo um assunto de muita discussão no Brasil, possam estar prontas. Fora do estádio de Porto Alegre não tem pavimentação. Não podemos construir as coisas sem pavimentação. E nós estamos falando de 140 mil metros quadrados de pavimentação e isso demora de 2 a 3 meses para ficar pronto. E nós estamos a 3 meses do início da Copa do Mundo. E isso não é só a Fifa, também é responsabilidade das cidades-sede, comitê organizador local, para ter os estádios, instalações, prontos para receber o mundo nessa Copa"

De acordo com o secretário-geral, "a Fifa não está utilizando nenhum dinheiro público. A Fifa não está usando dinheiro nenhum do Brasil. A não ser, claro, dos parceiros comerciais brasileiros que assinaram um contrato com a Fifa para usarem as suas marcas no evento. A Fifa está injetando cerca de US$ 800 milhões. O custo da Copa para a Fifa é de US$ 1,3 bilhão porque em cima disso temos as premiações para as equipes e um número adicional de custo. Mas a Fifa não está pedindo nenhum apoio financeiro das autoridades brasileiras. E o que está sendo gasto nas cidades será mantido no país. Serão infraestrutura e outras coisas que não serão tiradas do país pela Fifa quando voarmos para longe do Brasil em 4 de julho"  Com informações da ESPN

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