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Ministro não vê problema se obras da mobilidade ficarem prontas após a Copa

Da Redação - Darwin Júnior

Com a maioria de suas obras atrasadas para a Copa do Mundo, Cuiabá pode ficar em paz e tem a garantia de que tudo vai sair do papel. É o que deixou claro o ministro das Cidades, Gilberto Occhi, que embora não tenha especificado quais obras serão inauguradas a tempo, disse que todas as intervenções de mobilidade urbana prometidas para a Copa do Mundo serão entregues. Algumas, aproveitaram a oportunidade, mas devem ficar prontas após o Mundial. “Esse é um legado que vamos ter e que independe da Copa”, disse ele.

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Entre as 12 cidades-sede da Copa do Mundo, Cuiabá foi a que mais tirou proveito de ser um dos palcos do evento. O Governo do Estado colocou em execução nada menos do que 56 obras, incluindo a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), construção da Arena Pantanal, reforma e ampliação do aeroporto. São 11 obras de artes como viadutos e trincheiras. O plano da mobilidade urbana ainda incluiu a construção de várias outras obras, abertura de novas avenidas, alargamento, duplicações e outras intervenções. Um projeto para mudar radicalmente a mobilidade urbana em Cuiabá.

Embora satisfeita com as obras, a sociedade não escondeu a preocupação com os prazos das obras e 'se elas realmente serão concluídas' após a Copa do Mundo. Se o discurso do ministro das Cidades valer, então não há com que se preocupar, salvo os atrasos que incomodam e maximizaram os transtornos para a população.

No Rio de Janeiro, o ministério trabalha com as Olimpíadas de 2016 como data para o fim das obras, e por isso não considera que há atrasos naquela cidade. Vários deputados ressaltaram que Occhi falou em nome do ministério, mas que a convocação seria para ouvir o ex-ministro Aguinaldo Ribeiro. Como houve a troca de ministros, alguns questionamentos não poderiam ser feitos.

Em sua última visita a Cuiabá, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, também tratou de tranquilizar a população. Segundo ele, as obras mais importantes são o estádio e a reforma do aeroporto, que já estão encaminhados. "Obras como o VLT, viadutos e trincheiras não são específicas para a Copa e ficarão como legado para a população. Assim, não haverá problema se essas obras não ficarem prontas a tempo do Mundial", ressaltou o ministro.

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