Por conta do movimento nacional de paralisação dos servidores do Ministério Público da União, as Procuradorias do Trabalho de Cuiabá e de Cáceres passam a atender o público apenas entre 12h e 15h. A medida vale até o final da greve.

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A adesão ao movimento grevista, que reivindica, entre outras questões, a valorização da carreira e a recomposição salarial, teve início com as PTMs de Rondonópolis, Sinop, Alta Floresta e Água Boa, no dia 06 de fevereiro. Em Cuiabá e em Cáceres a paralisação teve início após o dia 23.

Além do MPT, servidores do Ministério Público Federal (MPF) também permanecem em greve. Juntos, os dois órgãos somam cerca de 70 trabalhadores de braços cruzados.

“Normalmente, a LOA é votada em dezembro do ano anterior. Já estamos em março e ainda não foi votada”, diz um dos membros da comissão grevista. Segundo informações, um embate entre os Poderes Executivo e Legislativo estaria atrapalhando a votação. Os servidores têm feito reuniões com deputados federais e senadores na expectativa que o Projeto de Lei passe pelo Congresso Nacional.

Os servidores pedem o apoio perante a administração superior do MPU quanto aos pleitos de reajuste de verbas indenizatórias – auxílio-creche e auxílio-alimentação, o pagamento adicional por tempo de serviço, o reenquadramento dos servidores em final de carreira, incorporação do índice de 13,23% referentes ao reajuste de 2003, conseguido em sentença favorável à Anajustra, pagamento de hora extra por plantão, redução do prazo de remoção e a volta da relotação, redução da jornada de trabalho para 6 horas, pagamento de gratificação de perícia sem condicionamento, regulamentação do plantão nacionalmente e demais pleitos com o condão de promover a melhoria das condições trabalhistas.