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Defesa critica novo decreto de prisão contra Silval às vésperas de julgamento de HC

14 Fev 2017 - 12:12

Da Redação - Patrícia Neves/ Da Reportagem Local - Paulo Victor Fanaia

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Defesa critica novo decreto de prisão contra Silval às vésperas de julgamento de HC
O advogado Valber Melo, que patrocina a defesa do ex-governador Silval Barbosa, criticou nesta manhã (13), na porta da Delegacia Fazendária novo decreto de prisão contra seu cliente que está encarcerado desde 17 de setembro de 2015. 

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Silval é acusado pela Polícia Civil e Ministério Público Estadual, de -  mais uma vez - liderar um esquema de pagamento de propinas durante sua gestão e teve a prisão preventiva decretada pela juíza da 7ª Vara Criminal, Selma Arruda. 

"Essa decisão {decreto de prisão} vem às vésperas do julgamento de um Habeas Corpus que visa anular a operação inteira. Essa decisão vem às vesperas do julgamento, como já aconteceu reiteradas vezes, mas a defesa segue acreditando que ele não deve permanecer preso até porque os crimes imputados a ele estão relacionados a função que ele exercia, na condição de governador. Uma função que ele ja´deixou de exercer há mais de dois anos",asseverou. O julgamento foi agendado para tarde de hoje, no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Ele ainda avalia que Silval Barbosa deveria ser submetido a uma medida menos gravosa, que noa fosse a prisão, como acontece com outros acusados. Ratificou ainda que não há nenhuma possibilidade de Silval firmar acordo de delação. O ex-governador, segundo a defesa, só irá se manifestar perante à juíza Selma Arruda, em audiência de custódia. 

Segundo a Polícia Civil apurou, as empresas foram utilizadas pela organização criminosa, investigada na operação Sodoma, para desvios de recursos públicos e recebimento de vantagens indevidas, utilizando-se de duas importantes secretarias, a antiga Secretaria de Administração (Sad) e a Secretaria de Transporte e Pavimentação Urbana  (Septu), antiga Secretaria de Infraestrutura (Sinfra).

As duas empresas, juntas, receberam aproximadamente R$ 300 milhões, entre os anos 2011 a 2014, do Estado de Mato Grosso, em licitações fraudadas. Com o dinheiro desviado efetuaram pagamento de propinas em benefício da organização criminosa no montante estimado em mais de R$ 8 milhões.

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